Na manhã da última segunda-feira, 20, a Prefeitura de Mafra através da Secretaria de Assistência Social, realizou a segunda reunião para abordar o cenário das pessoas em situação de rua existentes no município de Mafra, onde estiveram presentes diversas entidades.
Nesta reunião, foram apresentados os casos estudados pela secretaria em municípios que já possuem ações realizadas nesse sentido, como é o caso dos municípios de Balneário Camboriú, Curitiba e Três Lagoas.
ATENÇÃO À SITUAÇÃO
Atualmente o município, para auxiliar nessa situação, conta com o serviço de casa de passagem, desenvolvido em parceria com a ATENA, que realiza o acolhimento institucional de adultos em situação de rua. Esse é um serviço que integra a Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e tem foco no atendimento imediato e emergencial para pessoas em trânsito.
PROPOSTAS
Com base nos estudos de caso que deram certo e discussões de propostas a serem realizadas, ficou acertado que o Município irá iniciar as seguintes ações:
– Para os casos em que for constatado alcoolismo, será realizado um trabalho para a conscientização sobre a importância do internamento, essa ação será desenvolvida através de uma parceria entre as Secretarias de – Assistência Social e Saúde;
– Será desenvolvida a campanha “Não dê esmola”, onde será realizado um trabalho de conscientização da população do motivo pelo qual essa prática não deve ser realizada;
– No caso dos malabaristas ou pessoas que trabalhem nos semáforos, será feito um projeto para fornecer alvará, autorizando as atividades.
Segundo a secretária da pasta, Kátia Borges Saliba, “estamos preocupados com a situação e em busca de soluções, para a campanha ‘Não dê esmola’. Nossa intenção é de tentar fazer uma ação conjunta com os municípios próximos para um melhor resultado na ação”.
Em Mafra temos um SR. que usa Chapéu e fica do lado do Supermercado Willner Plus ou no Belém, ele tem uma bicicleta e uma mochila preta. No final da tarde ele aparece, encosta sua bicicleta e começa abordar as pessoas solicitando ajuda.
Ele não dorme na rua, tem casa, mas diz que tem bastante filhos e pede, leite, bolacha, o que a pessoa possa ajudar.
Me parece que isso já virou um emprego para ele, pois sempre está pedindo e muitas pessoas lhe ajudam, como eu já ajudei.
Essa mendicância tem que parar, saber a verdadeira situação deste senhor e saber se tem família mesmo.