Ocorreu no dia 14, uma palestra para a equipe de saúde bucal e agentes comunitários de saúde (ACSs), que abordou os temas: prevenção e diagnóstico precoce de câncer de boca. Ao todo, cem profissionais assistiram à palestra, que foi ministrada pelo professor Acir Dirschnabel.
O palestrante é mestre e doutor em odontologia na área de estomatologia pela PUCPR; especialista em homeopatia pela Escola de Homeopatia de Curitiba; possui aperfeiçoamento em periodontia pela Universidade Positivo; é 1º tenente ODT do Exército Brasileiro (HGEC- Curitiba); e é professor de diagnóstico bucal da graduação da UNOESC – Joaçaba – e da especialização em estomatologia da Universidade Positivo.
A atividade foi realizada no auditório do SICOOB e teve como objetivo a educação continuada dos profissionais e encerramento da 1ª Semana Municipal de Prevenção ao Câncer de Boca que aconteceu entre os dias 22 e 26 de outubro.
ORIENTAÇÕES
Segundo informações da Secretaria de Saúde, o primeiro atendimento ao usuário sempre será feito na ESF (Estratégia de Saúde da Família), em seguida, se o dentista tiver suspeita de alguma lesão, fará o encaminhamento do paciente para o serviço de estomatologia do CEO (Centro de Especialidades Odontológicas).
O atendimento de pacientes com lesões no CEO é priorizado segundo a regulação, e é realizado normalmente em até dez dias, embora o serviço normalmente aconteça em três dias.
Caso necessário, a biópsia é realizada já na primeira consulta do CEO e o resultado é emitido em trinta dias. As lesões benignas com baixo índice destrutivo são tratadas no próprio CEO ou no Hospital São Vicente de Paulo – HSVP. E no caso de confirmação de lesão maligna, o paciente é encaminhado de forma rápida para Porto União.
CÂNCER DE BOCA
De acordo com o Ministério da Saúde, câncer de boca “são tumores malignos que acometem a boca e parte da garganta. Pode se desenvolver nos lábios, língua, céu da boca, gengiva, amígdala e glândulas salivares”.
Os principais fatores de risco para o surgimento do câncer de boca são: fumo, consumo excessivo de álcool, má alimentação, má higiene bucal e exposição excessiva ao sol. Na região sul, outro fator de risco importante é o consumo de chimarrão muito quente. Para um diagnóstico precoce, o exame deve ser rotineiro e feito por um profissional de saúde, médico ou dentista.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA, o Brasil registrou 5.401 mortes ocasionadas pelo câncer de boca em 2013, sendo 4.223 homens e 1.178. A estimativa de novos casos para o ano de 2018 é de “14.700, sendo 11.200 homens e 3.500 mulheres”.