O “Projeto Comunitário de Videomonitoramento”, que possibilitou a instalação de 30 câmeras de segurança em Mafra, foi apresentado na quarta-feira (22), em cerimônia na Guarnição Especial de Mafra. Os novos aparelhos têm como objetivo reforçar o trabalho da polícia na prevenção e combate ao crime e fazem parte de iniciativa do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O programa, implantado pela promotoria de Justiça de Mafra, consiste na instalação de câmeras para complementarem o monitoramento feito com os equipamentos disponibilizados pelo estado. As novas câmeras foram instaladas em estabelecimentos empresariais e comerciais que já possuíam sistema de monitoramento instalado de forma privada. A partir da proposta do MPSC, os dispositivos também serão voltados para as ruas nas imediações do estabelecimento.
A colocação das câmeras foi possibilitada por parceria firmada com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Mafra, cujos associados são os alvos mais frequentes de crimes contra o patrimônio. O novo sistema é gerenciado pela Polícia Militar com as demais câmeras do Estado.
O poder judiciário contribuiu ao viabilizar a concessão das verbas para a efetivação do programa. No total, foram gastos R$ 75 mil, com recursos provenientes do Fundo de Transações Penais da Comarca de Mafra. Devido aos novos mecanismos serem colocados em sistema já existente, o programa traz como diferencial a instalação por um custo mais barato.
Ao apresentar a iniciativa para as autoridades e para a comunidade, o promotor de Justiça Rodrigo Cesar Barbosa incentivou os convidados a aderirem ao programa com a doação de kits de câmera para colocarem nos estabelecimentos que ainda não fazem parte do sistema.
A apresentação do programa fez parte da segunda etapa da iniciativa, que se baseia na transmissão ao vivo das imagens para a Central de Monitoramento da Polícia Militar. Inicialmente, as câmeras apenas gravavam, de forma que possibilitavam a investigação de crimes já ocorridos. Agora, com a disponibilização em tempo real, além de cumprir a função investigativa e repressiva, o sistema possibilita a atuação preventiva.
Como próximos passos, o programa deve ser expandido ao interior do município. Ao final, está prevista a instalação de câmeras especiais que possibilitem a leitura de placas de veículos, de forma que se integre com o sistema da Polícia Rodoviária Federal.
