Na tarde desta sexta-feira (19/04) por volta das 17 horas, uma mulher compareceu na Policia Militar de Rio Negro, relatando que foi agredida pelo seu marido no interior de sua residência na ria Jose Weber no bairro Volta Grande.
Ela relatou que seu marido estava armado com uma faca de cozinha a qual foi colocada em seu pescoço e a ameaçava dizendo “fique quieta se não eu te mato”. A mulher relatou aos policiais que seu marido estava alcoolizado e agressivo. Ela relatou que o seus marido a manteve em cárcere privado, juntamente com seu filho menor de idade de apenas 03 anos, por algum tempo dentro da residência, impedindo de buscar ajuda policial.
Ela relatou que momento que o seu marido, saiu da casa para os fundos da residencia, conseguiu fugir e pedir ajuda na casa de uma vizinha e de imediato foi acionado o 190.
Diante dos fatos uma equipe da Policia Militar se deslocou até o endereço mencionado e adentraram a residência, mas o agressor não foi localizado. A criança estava na propriedade de uma vizinha ao lado.
A equipe policial realizou rondas atrás do marido e o avistou transitando próximo a BR-116, mas o mesmo ao perceber a viatura policial, adentrou num matagal beirando o rio Negro.
Foram realizadas buscas no matagal, mas o mesmo não foi localizado. Os policiais perguntaram a mulher se a mesma havia ficado com algum hematoma e falou que não e somente a camiseta estava rasgada, devido o fato da agressão.
Durante a confecção deste boletim de ocorrência o rádio operador, recebeu uma ligação 190 da senhora que estava com a criança menor, enquanto que mãe estava na sede da 2ª Cia, relatando que o menor estava com a boca roxa e falou que o padrasto havia colocado a faca em sua boca.
Diante dos fatos a mãe deslocou até a residência onde estava seu filho para encaminhá-lo para o Pronto Atendimento do Hospital Bom Jesus.
Os policiais entraram em contato com o Corpo de Bombeiros de Rio Negro, para fazer o encaminhamento do menor até ao hospital.
Diante dos fatos a mulher foi orientada a procurar a Policia Judiciária para dar continuidade ao BO e que não ficasse sozinha por questão de segurança e evitar qualquer represália do autor e caso necessita-se deveria acionar o 190.
