Em homenagem as comemorações ao Dia da Consciência Negra, lembrado no dia 20 de novembro, a professora de artes Juliana Zavorne, do Colégio Estadual dr. Caetano Munhoz da Rocha, do município Quitandinha, juntamente com seus alunos do ensino médio noturno, deram um toque especial a uma parede da instituição de ensino.
Antes sem vida no prédio da escola, a charge bem humorada tornou a parede comum, num mural que não passa despercebido aos olhos de todos que por ali circulam. O Dia da Consciência Negra questiona os conceitos e preconceitos, sobre um assunto melindre, que ainda divide opiniões.
“Vivemos hoje, numa sociedade globalizada e cada vez mais conectada e as manifestações de racismo e injúria racial, são cada vez mais frequentes no cotidiano das pessoas. Dica muito mais fácil ofender, xingar e humilhar virtualmente”, afirmou ela.
Ironicamente, segundo a professora, aqueles que têm direito a um dia eleito para conscientização sobre o assunto, veem nesse dia a proclamação, mesmo que inconscientemente do preconceito e da discriminação. “Nós, enquanto sociedade, temos que refletir e repensar nossos conceitos, buscando um mundo onde não precisaremos eleger um dia de Consciência, seja ela, negra, religiosa, de gênero ou qualquer que seja a condição do ser humano”, disse Juliana. “Precisamos de paz, de igualdade, de um mundo onde todos possamos viver na sua diversidade, respeitando o outro como se fosse ele próprio”, concluiu a docente.
