Prefeitura de Quitandinha engajada com o Setembro Amarelo

Por Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente - 22/09/2019

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registradas anualmente 800 mil mortes por suicídio no mundo. Pensando em diminuir o alto índice, é que foi criado no Brasil o Setembro Amarelo, que fomenta a realização de ações para conscientizar sobre o assunto. Em Quitandinha, a Prefeitura Municipal, por meio da secretaria de Saúde, está realizando palestras semanais na Unidade de Saúde Central, entre outras ações.

Uma vez por semana, de manhã e à tarde, as psicólogas do município, Dra. Marli Terezinha Socek e Helen Cristiane mostram dados, fatores de risco e tentam conscientizar aos pacientes presentes na Unidade sobre o suicídio.

Abrindo a ação no dia 5 de setembro, a Dra. Marli falou das situações que devem ser observadas, como depressão, transtornos mentais, alcoolismo, perda de emprego, separação conjugal, entre outros fatores que podem levar ao suicídio.

“Suicídio era um tema difícil de falar, havia até uma recomendação de que não fosse falado a respeito. Hoje é ao contrário. Ele tem que ser falado para ser prevenidoâ€, alerta.

A prefeita Maria Julia comenta que essa é uma situação que só pode ser resolvida com a ajuda de todos. “’Quando a pessoa não está bem, é difícil enxergar saída para o problema. E nós temos a nossa função de ajudar quem está ao nosso redor. Aqui em Quitandinha todo mundo se conhece e precisamos estar de olho nos nossos parentes, amigos, vizinhos. Oferecer ajuda se eles precisarem e chamar os agentes comunitários se vermos que a situação é crítica. Nós temos que nos ajudar!â€, pede.

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Além das palestras, a equipe da secretaria de saúde também organizou um mural com informações sobre o suicídio e ainda vídeos sobre o assunto na TV que fica na recepção. De acordo com o gerente de Saúde Paulinho Santos, a ação está trazendo bons resultados: “Muitas pessoas param pra ver o mural e também aumentou a procura pelas psicólogas, para tirar dúvidas sobre o assuntoâ€, conta.

Se você precisa de ajuda ou conhece alguém que precise, procure a Unidade de Saúde mais próxima, comunique os agentes comunitários ou ligue para o Centro de Valorização à Vida (CVV), que oferece apoio voluntário 24 horas pelo número 188.

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