Ano novo e problemas antigos em Riomafra

Por Gazeta de Riomafra - 19/01/2018

Um novo ano começou. O primeiro ano de mandato dos prefeitos de Mafra e Rio Negro, apesar deles terem sido reconduzidos aos cargos terminou, mas os desafios do passado são os mesmos para o presente, ou seja, o que era para ter acontecido em 2017, ou em anos anteriores, novamente não ocorreu. Espera-se que aconteça agora em 2018.

MAFRA

Em Mafra a expectativa continua grande. O desenvolvimento econômico do município está explicito e a geração de emprego plena com a efetivação da Kromberg & Schubert que conta com 1.500 funcionários, o anúncio da construção do Hipermercado Condor e a fazenda experimental da Souza Cruz.

A expectativa fica por conta do anúncio do início da construção da Agroindústria Master (Frigorífico) e da fábrica de rações ligada ao grupo Eucatex.

A Master que parecia tão próxima, parece que virou uma novela, onde o final pode não ser feliz e se tornar uma “Sadiaâ€, afinal de contas, em um evento com a presença do governador Raimundo Colombo foi anunciado que o primeiro abate seria no centenário de Mafra. O centenário passou e a desconfiança se “abateu†sobre a população mafrense.

Agora tirando o desenvolvimento econômico o executivo mafrense escorregou em outras áreas, principalmente na questão da infraestrutura. Das obras de asfaltamento apenas a da, prof. Gustavo Adolfo Friedrich foi colocada em prática. Prometida para o final de 2017 ainda esta em obras. As obras de pavimentação das ruas dr. Mathias Piechnik, Brasílio Celestino de Oliveira e na av. pref. Frederico Heyse parecem ainda estar no papel.

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Falando em pavimentação da Gustavo Adolfo Friedrich, as lajotas desta rua serão usadas na pavimentação as ruas transversais que dão acesso a principal rua do bairro Vila Nova. Na infraestrutura temos ainda a sequência das obras de esgotamento sanitário da terceira ponte, a segunda fase da obra de revitalização do antigo Peri e claro não podemos deixar de apontar a recuperação e manutenção das ruas dos bairros e das estradas do interior.

A novela da terceira ponte se arrasta por vários anos e ambos os prefeitos prometeram em seus primeiros mandatos a construção da mesma, porém até hoje sequer se reuniram para tratar do caso.

Não podemos deixar de lado a implantação do estacionamento rotativo que foi aprovado no ano passado pelos vereadores, a efetivação do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana para realização da licitação do transporte coletivo.

A questão do planejamento do trânsito, juntamente com o vizinho município de Rio Negro, novamente passou em branco mais um ano. Parece que ambos os executivos estão alheios a este grande problema que afeta diretamente a todos os riomafrenses. A cada ano o aumento do número de veículos e motocicletas em nossas cidades tornam o nosso trânsito cada vez mais caótico, principalmente nos horários de pico.

Somada a estes desafios tem o principal deles que é continuar a manter a harmonia política com a Câmara de Vereadores.

Na educação o final de 2017 também foi agitado em Mafra com o início da construção de duas novas creches uma no bairro Vila Ivete e outra no Jardim Novo Horizonte que juntas oferecerão cerca de 500 novas vagas para crianças de 6 meses a 5 anos, cumprindo um compromisso assumido junto ao Ministério Público Estadual através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

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Com relação a área de habitação, existe um grande déficit habitacional, cogita-se que existe mais de 800 pessoas procurando moradia no município. Existem várias áreas em diversos bairros em Mafra que podem ser construídas novas moradias.

RIO NEGRO

Diferente de Mafra em Rio Negro não é esperada nenhuma nova empresa, fato esse que fará a administração municipal se preocupar na manutenção dos empregos atuais e na execução de novas obras de infraestrutura que tenham como pai o município e não o estado, o governo federal ou a iniciativa privada.

Após afugentar a instalação da Electrolux, a cerca de dois anos atrás, indo para o vizinho município da Lapa, e a fábrica de embalagens Sant’ana, que já estava instalada no município, indo embora para outro município vizinho, Campo do Tenente, desta forma a atual administração rionegrense perdeu grandes fontes de rendimento e empregos para os cidadãos rionegrenses, frustrando ainda mais a expectativa de crescimento e renda do município.

A segurança pública, o problema recorrente de falta de efetivo de policiais militares, continuará com certeza sendo o grande desafio desta nova administração, que terá que mostrar que possuí a mesma desenvoltura e prestígio junto ao governo do estado para conseguir novos policiais como a que tem para conseguir asfalto.

Na educação o executivo municipal vai ter que rebolar para assumir todas as crianças rionegrenses que não podem mais estudar em Mafra.

E em 2018 será que as famílias rionegrenses ainda irão continuar sem maternidade pública?

Outro desafio para Rio Negro vai ser tirar a peneira da frente do sol e resolver o problema no trânsito ali no centro e começar a discutir a implantação do estacionamento rotativo e assim como Mafra efetivar o do Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana para realização da licitação do transporte coletivo.

E o legislativo rionengrense, vai continuar sendo manobrado pelo executivo, ou este ano teremos uma Câmara independente e cumprindo realmente o seu papel de fiscalizar o executivo?

Sim, um novo ano começou as demandas, necessidades, reclamações continuam as mesmas de 2017. Quando nossa reportagem escrevia essa matéria as teclas mais usadas foram Ctrl + C e Ctrl + V. Ou seja: ano novo, problemas velhos… E bem antigos que continuam sem soluções!

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1 COMENTÃRIO

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  1. Certamente os atuais prefeitos (pelo menos o de Mafra, que se comenta) pensam em camara dos deputados. Mas, se não mostraram nada como prefeitos, se não fizeram nem o serviço de casa, como irão mexer na casa dos vizinhos?
    O Sr Wellington Bielecki, que venceu o Carlinhos por uma diferença esmagadora de votos, plantou a esperança na população mafrense. Hoje, infelizmente, não está correspondendo a confiança depositada nas urnas.
    É necessário, antes de pensar em ser eleito, fazer alguma coisa concreta que anime os sofridos eleitores a votar. Não só enganar com promessas de campanha e depois deixar o povo a ver navios.

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