Após quase sete anos e investimentos de cerca de R$ 2 milhões, obra da UPA de Rio Negro segue abandonada

Por Gazeta de Riomafra - 25/01/2018

Anunciada no ano de 2011 como uma grande obra para o bem da população a construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Rio Negro ainda não foi entregue a população. Cerca de R$ 2 milhões já foram investidos na construção e o que vemos no local é o mato crescendo e um prédio que com o passar do tempo está ganhando um aspecto de abandonado.

Duas placas já foram colocadas no local, uma em 2011 na esquina entre as ruas capitão João Bley e Xavier da Silva, com os timbres da Prefeitura de Rio Negro, Fundo Nacional da Saúde, SUS e Ministério da Saúde. Nela constava o valor da obra – R$ 1.326.229,63 –, a data do início da obra – maio de 2011 – e o prazo de entrega de 12 meses. A outra foi colocada em 2015, hoje caída no chão se deteriorando, aponta o valor de R$ 629.792,39 referentes à “execução de obra de conclusão da UPA”. Nela está à previsão do término da obra em abril de 2016, com o timbre do Governo Federal, constando agentes participantes Ministério da Saúde e Prefeitura de Rio Negro.

Somados os valores estampados nas placas – R$ 1.326.229,63 + R$ 629.792,39 – o valor total investido na construção da Unidade de Pronto Atendimento é de R$ 1.956.022,02. E sete anos a população esperando a obra, que está parada.

Observando a obra, nossa reportagem constatou que falta pouco para a sua conclusão. Olhando pelas janelas da para observar que as paredes internas estão pintadas e com as portas colocadas, além de algumas salas já estarem com o ar-condicionado instalado (evaporador – parte interna e condensador – parte externa).

Mas o que chamou a atenção é o mato que toma conta da parte interna e dos fundos da edificação que dá para o hospital Bom Jesus. Com cerca de um metro, o mato já cobriu pedras e brotou no meio das lajotas das calçadas trazendo risco a população, pois se torna um local propenso a servir de criadouro de animais peçonhentos e até mesmo servir de esconderijo para marginais, além da questão de saúde, visto que a obra se avizinha com o hospital. Uma aparência diferente da parte da frente e lateral da Unidade onde o a poda da vegetação parece ser feita regularmente, mas no sentido de camuflar o verdadeiro abandono da obra.

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Também pode ser constatada a existência de material de construção abandonado, como pedras, areia, tijolos e lajotas que estão se perdendo em meio ao matagal. Sem falar, no lixo que se acumula no local.

Uma das portas de um setor anexo nos fundos mostra sinais de arrombamento e dentro do espaço, é possível encontrar até garrafas de bebidas alcoólicas. Outra porta, na área frontal, também aparenta ter sido arrombada, porém na mesma foi realizado um “improviso”, onde está amarrada com arame. No entanto não foi encontrado nenhuma parede pichada e vidros quebrados.

Tentamos contato com administração pública, porém até o momento não tivemos o retorno, para publicar a versão do executivo municipal e da união.

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