Bancos privados aderem à greve em Mafra

Por Gazeta de Riomafra - 30/09/2016

A greve dos bancários chegou à terceira semana no país nesta terça-feira (27). Em Santa Catarina, as adesões são maiores nas regiões da Grande Florianópolis, com 2 mil trabalhadores paralisados, norte, onde são 950 em greve, e vale do Itajaí, com 800. No Paraná são 837 agências e 11 centros administrativos fechados e mais de 21 mil trabalhadores estão de braços cruzados.

A greve nacional começou em 6 de setembro, e até agora, não houve avanços na negociação. Apesar de um reunião entre a categoria e a Federação Nacional dos Bancos na última quinta-feira (15), o impasse sobre ajustes salariais permanecem. Os bancários reclamam da intenção dos bancos de aumentar os salários em 7%, quando a inflação cresceu em 9,37%.

“Os banqueiros são os que mais lucram neste país e, no entanto, nos oferecem um aumento tão baixo. Apesar das filas nas lotéricas e caixas eletrônicos, os clientes nos apoiam e entendem que temos nossos direitos. Eles também querem que sejam contratados mais funcionários, porque reconhecem que precisam de um atendimento melhorâ€, disse Marcos Túlio,do sindicato dos Bancários de Blumenau, no Vale, onde dos 1,2 mil trabalhadores, 800 estão em greve.

Adesão na RMC

Somente em Curitiba e região (RMC), 87% das agências bancárias encontram-se fechadas. Na capital, o Santander conseguiu interditos judiciais impedindo a atuação do sindicato e obrigando os funcionários a trabalhar. Mas não funcionou. Os funcionários não cederam às pressões e o movimento grevista foi reforçado, estendo-se também para a região metropolitana, onde as poucas agências que ainda permaneciam abertas, acabaram sendo fechadas por falta de funcionários. Foram fechadas agências em: São José dos Pinhais, Pinhais, Quatro Barras, Piraquara, Campina Grande do Sul, Colombo e Alto Maracanã, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Rio Negro, Lapa e Araucária.

Reivindicações
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

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Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

A Fenaban disse em nota que a última proposta apresentada “resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários”.

Atendimento
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.

Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.

Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.

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2 COMENTÃRIOS

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  1. Olha aí
    Um comentário de um sujeito que sequer sabe do que está falando… Não sabe o que se passa dentro de um banco, o terror e medo por perder o emprego por não alcançar as metas, a necessidade de sustentar uma família e ficar dia a dia sofrendo…
    Rapaz, vá se tratar.

  2. Se está ruim o salário deles, pq não pedem a conta já que acham q tem competência para ganharem mais ??
    Desconta os dias parados quero ver se não voltam correndo,,,,, Tem mais é que privatizar tudo,,,,,,,e rezo para os q já são privatizados mandem esses funcionários para a fila do seguro desemprego !

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