Câmara quer repasse de R$ 600 mil para o Hospital Bom Jesus

Por Gazeta de Riomafra - 21/11/2016

Câmara quer repasse de R$ 600 mil para o Hospital Bom Jesus

Com déficits financeiros em cerca de R$ 50 mil mensais a Câmara Municipal de Rio Negro, no último dia 09, fez uma indicação de aporte financeiro na ordem de R$ 600 mil ao hospital Bom Jesus a partir 2017. O repasse deverá ser incluído na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) com validade para o próximo ano, caso seja aprovada pelo executivo rionegrense.

Segundo os vereadores, o HSBJ é uma instituição com quase 100 anos de serviços prestados aos rionegrenses, vem passando nos últimos cinco anos por um longo, exaustivo, mas progressivo processo de recuperação econômico-financeiro funcional, com retomada de suas atividades, melhoria de infraestrutura e ampliação dos serviços ofertados, capitalizados pelas duas últimas diretorias com amplo apoio da comunidade e da classe médica.

Mesmo com os atuais repasses mensais na ordem de R$ 366.000,00 somente como prestação de serviço ao PA (Pronto Atendimento), onde são atendidos mensalmente, em média 2.500 pacientes, o hospital ainda sofre com déficits financeiros, de cerca de R$ 50.000,00 ao mês, para uma instituição que se encontra fragilizada após vários anos de espoliação, qualquer déficit pode levar a desfechos negativos, podendo até mesmo chegar ao fechamento daquela Instituição, alerta a atual administração do Bom Jesus.

Diante disto, a Câmara fez a solicitação ao executivo que seja incluído na lei de diretrizes orçamentárias de 2017 um repasse financeiro da ordem de R$ 600.000,00 em favor do Hospital Bom Jesus.

PARTOS EM 2017 NO HBJ

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Ainda no primeiro semestre do próximo ano o Hospital Bom Jesus poderá iniciar os serviços de partos a pacientes conveniados e particulares, visto que as parturientes do SUS, com grau de baixa complexidade são encaminhados a maternidade Catarina Kuss em Mafra e as de média e alta complexidade são encaminhadas ao Hospital do Rocio no município de Campo Largo.

O serviço ainda está em fase de estudos. Para este serviço ser implantado, o hospital ainda terá que sofrer adequações em suas instalações e se enquadrar novamente como maternidade, onde uma série de requisitos deverão ser cumpridos.

A ideia inicial é de que o hospital seja simplesmente um prestador de serviços, assim como já faz em outras áreas, onde o mesmo simplesmente alugaria as instalações aos médicos e estes seriam responsáveis por todo o processo clínico e até de possíveis casos emergenciais, como transporte e todo aparato clínico, caso necessite a remoção para uma maternidade com UTI neonatal por exemplo. O custo projetado para um parto seria cerca de R$ 2.500,00 hoje.

O hospital entende que é possível oferecer este serviço à população com qualidade, segurança e preço acessível, desde que a comunidade, empresários e o poder público ajude a encampar o projeto, visto que nenhuma maternidade nas cidades vizinhas, podem hoje, realizar partos particulares ou através de convênios que não sejam públicos.

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