Coluna EmOff #17

Por Gazeta de Riomafra - 08/07/2020

Em fim foi decidido, as eleições serão no dia 15 de novembro. Para os municípios que tem mais de 200 mil eleitores, o que não é o caso de Mafra e Rio Negro, o segundo turno será no dia 29 do mesmo mês.

Ufa, temos uma data, teremos eleição! A mudança para alguns foi boa, vai dar um pouco de tempo a mais – 45 dias – para se prepararem para o embate, já para outros só antecipou o resultado nas urnas.

Nós aqui da coluna apostávamos que a eleição seria adiada para o dia 15 de novembro, como foi. Tínhamos certeza que seria impossível realizar o pleito no dia 4 de outubro. E convenhamos eleição em dezembro ninguém merece.

Agora teve aqueles que não gostaram de ideia, até porque torciam que os mandatos dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores fosse ampliado.

A alteração da data também traz mudanças nos prazos eleitorais, mas somente naqueles que ainda não foram vencidos, ou seja, prazos que já foram cumpridos continuam valendo. O que mudou foi o prazo para partidos registrarem candidaturas, passou do dia 15 de agosto para 26 de setembro. As convenções para escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações poderão ser realizadas de 31 de agosto a 16 de setembro e por meio virtual.

Também foi definido novas datas para outros eventos relacionados à campanha eleitoral:

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– a partir de 11 de agosto: as emissoras ficam proibidas de transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena de cancelamento do registro do beneficiário;

– a partir de 26 de setembro: prazo para que a Justiça Eleitoral convoque partidos e representação das emissoras de rádio e TV para elaborarem plano de mídia;

– a partir de 27 de setembro: prazo para início da propaganda eleitoral, também na internet;

– 27 de outubro: prazo para partidos políticos, coligações e candidatos divulgarem relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (Fundo Eleitoral), os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados;

– até 15 de dezembro: prazo para o encaminhamento à Justiça Eleitoral das prestações de contas de campanha dos candidatos e dos partidos políticos, relativas ao primeiro turno e, onde houver, ao segundo turno das eleições;

– até 18 de dezembro: será realizada a diplomação dos candidatos eleitos em todo país, salvo nos casos em que as eleições ainda não tiverem sido realizadas.

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Vamos em frente…

E os candidatos redes sociais – aqueles que fazem campanha no Facebook e no WhatsApp, falando mal de tudo e todos – medir popularidade por curtida não soma votos, ainda mais quando os ‘likes’ são sempre das mesmas pessoas. Ah, isso também vale para aqueles que fazem pesquisas nestas plataformas, o resultado da enquete pode não refletir a realidade.

Com a mudança da data da eleição quem anunciou o seu possível vice-prefeito pode ter dado um tiro na água. São 45 dias a mais para conversas e acertos que podem inviabilizar ou fazer surgir outros possíveis nomes, além é claro de queimar algum nome.

Em Rio Negro, como afinal vai ficar o cenário político final?

E o Gari da rádio, sai ou não sai a prefeito? As más línguas dizem que a prefeito é muito difícil, até porquê estaria muito atrelado ao Paizani e seu grupo? Seria isto verdade?

A escolha de um bom vice-prefeito vem se tornando cada vez mais importante, tanto em Mafra quanto em Rio Negro, principalmente pelo que se apresenta o desenho destas eleições. Um bom vice pode trazer votos, agora um vice âncora pode fazer um barco eleitoral afundar. Exemplos não faltam…

Em Rio Negro o vice do Swarowskinho ainda não saiu, mas as pesquisas estão sendo feitas para ver quem é o possível nome. Como um dos temas da campanha é a Renovação, então não pode ser um nome viciado e manjado, teria que ser um empresário ou até mesmo uma mulher quem sabe!

Por falar em vice, um alerta ao Celsinho da Caixa que quer ser candidato a prefeito pelo MDB mafrense, ele que escolha logo e vice e que seja de confiança e confirme consolide o quanto antes o seu nome a prefeito, pois as “raposas felpudas†do partido podem estar articulando uma possível composição com outro partido. E se isto acontecer e dependendo qual partido ou candidato haver o casamento, ele pode nem vice ser, quanto mais candidato a prefeito!

Aliás, eu se fosse ele, olhava com atenção quantos votos de fato ele têm dentro do partido? Por que tratando-se de MDB, tudo pode acontecer?!

Outra dupla que corre a boca pequena por aí é o Emerson Mass e a advogada Celina Dietrich de vice… Será que vinga?

E o padre, será mesmo que foi embora mesmo e não vai concorrer a nada? Também, depois de ter caído no “conto do vigário†do amigo vereador, não tinha muito o que fazer né?

Esperto foi o Saliba, tratou de dar um “quatro canto†no ex-diretor da maternidade, tirando o Jefferson do trono e colocou no lugar a cunhada o quanto antes, até porque a maternidade é uma fábrica de votos!

O Jeferson já aproveitou o embalo, visto que pelo jeito não iria conseguir se manter no cargo, devido ao acordo do governador com os dois turquinhos (Saliba e Wellington) e aproveitou o embalo para lançar seu nome a candidato a prefeito também… Assim os discursos afinaram e saída dele da maternidade sou como sendo um pedido de exoneração, devido a obrigação de se desincompatibilizar do cargo de chefia de um órgão do estado! Uniram o útil ao agradável, ou quem sabe ao “desagradável†né? O tempo vai nos dizer…

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