No último domingo (19) o Parque EcoturÃstico Municipal São Luis de Tolosa recebeu um grande número de visitantes para o “Dia Mundial do Fuscaâ€, realizado pelo Relicários Boxer Clube em parceria com a Prefeitura Municipal de Rio Negro, através da Secretaria de Cultura e Turismo. Mais de 1500 pessoas conferiram os diversos exemplares de fuscas que vieram para o encontro, além das exposições, rodas de chimarrão, boa música e cinema.
O entorno do prédio do Seminário Seráfico foi envolvido pelos carros em exposição. Os visitantes puderam levar suas lembrancinhas através do mercado de pulgas.
Na ocasião a banda Jogo da Velha animou a tarde. O Cine Seminário exibiu o filme “Se meu fusca falasseâ€. No Museu Histórico Professora Maria José França Foohs a exposição de peças e fotos que contam a história do Fusca ficaram disponÃveis durante todo o dia. Os visitantes que desejarem conhecer a exposição, esta ficará aberta até o dia 31 de julho, o horário de visitas é de terça a sexta-feira, das 8h à s 11h30 e das 13h30 à s 17h; aos sábados, domingos e feriados das 13h30 à s 17h.
Fusca do Paletó
Este ano, o Dia do Fusca em Rio Negro trouxe a história de um fusca conhecido na região “o fusca do Paletóâ€, que tem mais de 30 anos de história com o carro. Trata-se de um fusca vermelho, com o adesivo escrito ‘Sei lá’, no capô. Este fusca vermelho, ano 68 foi comprado pelo senhor Heinz Erhardt, popularmente conhecido como ‘Paletó’, na década de 80. O carro ficou conhecido na cidade, devido à profissão do seu proprietário: mecânico da Oficina do Crespo. Ele fez centenas de socorros a veÃculos quebrados com o fusca. Fiel companheiro, não era apenas ferramenta de trabalho, também era seu companheiro nos momentos de lazer. As pescarias e viagens ao litoral fizeram parte dos mais de 30 anos de história da dupla. Muitas memórias e boas histórias acompanharam essa trajetória. Em 2005 o carro foi restaurado. Na ocasião recebeu até festa de “Inauguração da Reforma do Carroâ€, realizada no Bar do Dico, na Vila Militar, em Rio Negro, lá ainda estão penduradas na parede algumas fotos do dia.
O carro pertence hoje a Roberto Agenor Scholze. O antigo dono conta que já havia recebido inúmeras propostas de compra, mas sempre negava, certo dia, conversando com o comprador, depois de muito papo acabou fechando negócio, mas confessa que sente falta do fusca.