Estudantes fazem protesto nas ruas e praças em Riomafra
Há 8 anos
Por Gazeta de Riomafra
Na manhã da última sexta-feira, entono de 50 anos alunos se concentram na praça João Pessoa em Rio Negro, depois seguiram para a praça Hercílio Luz em Mafra

Na manhã da última sexta-feira, entono de 50 anos alunos se concentram na praça João Pessoa em Rio Negro, depois seguiram para a praça Hercílio Luz em Mafra

Com faixas e panfletos nas mãos, entorno de cinquenta estudantes protestaram na manhã da última sexta-feira (11) na pra João Pessoa em Rio Negro. O protesto foi pacifico e tinha como objetivo apoiar uma grave geral e informar a população de Rio Negro e Mafra para as mudanças que devem ocorrer na educação e saúde, caso seja aprovado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 e a Medida Provisória (MP) 746/2016, ambas do governo federal. O protesto terminou em Mafra por volta do meio dia, com distribuição de panfletos no semáforo em frente à praça Hercílio Luz.

Para o estudante do Colégio Estadual Barão de Antonina, Douglas Veiga, 17 anos, a ação de sexta-feira reforçou a iniciativa dos estudantes em mobilizar a sociedade para reivindicar por mais direitos. “Meu coração está tomado de grande orgulho em fazer parte deste movimento, temos uma cidade conservadora e que precisa abrir seus olhos para com a saúde e educação de nosso país – à exemplo dos meus pais – que no início eram contrários a minha participação no movimento e hoje, depois de conhecerem do que se trata nossas reivindicações são totalmente favoráveis” – apontou.

O aluno universitário Antony Neumann, 19 anos, (Universidade do Contestado – UnC) que é um dos organizadores do movimento na cidade, explicou que não se trata de um movimento organizado por lideranças políticas e nem orquestrada por professores, mas uma reivindicação da classe estudantil. “Não temos se quer um nome, mas estamos crescendo em números de adesões e estamos unidos por convicções em apoio à greve geral contra as medidas de alteridade do governo federal, para evitar a redução de 20% de vagas no ensino superior público, cortes nos programas estudantis, extinção de matérias como artes, filosofia e sociologia.”

Entenda a PEC e a MP

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos. Com as contas no vermelho, o presidente Michel Temer vê na medida, considerada umas das maiores mudanças fiscais em décadas, uma saída para sinalizar a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica. Já a Medida Provisória (MP) 746/2016, trata da reforma das diretrizes nacionais para o ensino médio, entre as medidas mais polêmicas está o ensino integral e a privatização do ensino.

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