Nos últimos dias choveu mais do que a média normal para este perÃodo do ano em Mafra e Rio Negro, em especial nesta terça-feira (23), quando a forte chuva com ventos causou transtornos aos moradores das duas cidades, sem citar a apreensão de acontecer algo mais grave.
O grande volume de água que caiu neste dia mostrou que velhos problemas continuam sem solução nos dois municÃpios. Um deles, simples, é a falta de limpeza das bocas de lobo. Um forte vendaval atingiu a localidade da Roseira em Rio Negro na tarde, em torno das 18h.
A BR-116 foi interditada para limpeza das vias, com muitas arvores sobre a pista, em frente ao antigo restaurante Cambara em numa faixa de cerca de 300 metros de destruição.
Algumas ruas como podemos ver em fotos, ficaram alagadas, em especial a rua XV de Novembro em Rio Negro e a Gustavo Adolfo Friedrich no bairro Vila Nova em Mafra.
Em Rio Negro não é a primeira vez que registros da “rua XV†alagada são espalhados nas redes sociais, fotos e testemunhos já são conhecidos. O local, uma baixada, fica aos fundos da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus da Coluna no entroncamento com a rua Francisco T. Ribas e recebe toda a água que vem tanto do ‘alto da XV’ quanto do centro. Um problema antigo que poderia ser resolvido com um estudo para ampliação da rede de escoamento de águas pluviais.
Já em Mafra, na rua Gustavo Aldofo Freidrich, que está preparada para receber a pavimentação asfáltica uma parte dela se tornou em um ‘piscinão’ ficando totalmente alagada deixando os moradores e comerciantes apreensivos com a possibilidade de terem suas casas e estabelecimentos invadidos pela água. A rua que está na fase final da pavimentação – faltando apenas à colocação do asfalto – não suportou a quantidade de água que caiu do céu. Moradores do ponto da rua que ficou inundada estão com medo que os alagamentos voltem a acontecer após o asfaltamento da via, já que antes não ocorria esta situação.
Na Roseira o caso foi outro, os ventos fortes trouxe dano a plantações, destelhou casas, derrubou árvores, e jogou galhos na BR-116, nas imediações do Restaurante Cambará.
RECLAMAÇÕES DA FALTA DE MANUTENÇÃO NAS ESTRADAS DO INTERIOR PELA PREFEITURA DE RIO NEGRO
Em outros pontos de Rio Negro, moradores também relataram a recorrência de alagamento nas ruas e sempre com a mesma reclamação, a falta de manutenção e infraestrutura nas vias. Uma delas próximo ao bairro Motocross onde a pavimentação foi feita somente e um trecho e o resto da rua ficou sem asfalto e, segundo relatos, as casas não são regularizadas.
Indignados, os moradores reclamam. Uma cidadã rionegrense, também enviou fotos, mostrando como fica a situação da rua em dias chuvosos. Segundo a moradora, a Prefeitura realizou ajustes com colocação de manilhas, mas não resolveu o problema totalmente, já que a rua continua alagando quando chove. “É o dinheiro público que é gasto, mas não se vê resultado. É desta forma que fica a entrada da minha casa toda vez que chove um pouquinho mais forteâ€, comentou a moradora.
Moradores da rua professor Luiz José Lauer no bairro Passa Três, em Rio Negro, reclamam do abandona da rua pela Prefeitura: “O começo da rua foi asfaltado, mas o restante ficou abandonado assimâ€, comentam.
Da mesma forma os moradores da localidade de SÃtio dos Valério e Lajeado dos Cordeiros, se queixam que as estradas por lá já estão há bastante tempo sem manutenção pela Prefeitura, ficando totalmente esburacadas e quando chove, como o ocorrido na última terça-feira 23, as vias fiaram totalmente intransitáveis com muita lama e abrindo enormes buracos nas vias.
Segundo eles a Prefeitura de Rio Negro faz apenas um serviço paliativo, colocando apenas pedras nos buracos. Pedem que o executivo rionegrense faça um estudo técnico e patrolem as vias e coloquem pedras de boa qualidade.
Reclamam que o interior está abandonado pela atual administração e há inúmeros prejuÃzos aos agricultores na escoação da safra e prejuÃzos com os veÃculos e caminhões dos agricultores ao trafegarem pelas estradas caóticas do interior rionengrense. Segundo eles: “está mais do que na hora do interior ser valorizado e parte dos nossos impostos voltar em investimentos em infraestrutura”.