Na última semana o Programa do Ratinho apresentou para o país a história da jovem rionegrense Milena Nenemann, que após uma dor de garganta seguida de febre alta e de infecção nos pulmões e nos rins, órgãos que chegaram a parar de funcionar, lutou pela vida na UTI em um hospital de Joinville com poucas chances de sobreviver. Milena ficou conectada a um pulmão artificial, sofreu uma parada cardíaca, ficou três minutos sem vida até ser reanimada, teve as pernas, um braço e os dedos de uma das mãos amputados após uma isquemia irreversível nas extremidades do corpo.
A família da jovem foi ao programa em busca de apoio para arrecadar fundos para aquisição de duas próteses para as pernas e uma prótese para mão. Cada prótese para a perna custa cerca de R$ 38 mil e a prótese para mão R$ 170 mil.
No programa foi contada história de superação da jovem moça que sonha em voltar a andar e cursar estética em Curitiba – quando adoeceu ela havia passado no vestibular para o curso em janeiro deste ano – e passagens onde ao saber que teria os membros amputados, consolou o pai no hospital após receber a notícia.
Durante o programa Milena ficou sabendo que havia ganhando da Universidade Positivo uma bolsa de 100% para cursar Estética e Cosmética na instituição. E, o maior momento de emoção foi quando ela recebeu a notícia que também havia ganhado da empresa Conforpes de Sorocaba/SP as tão sonhadas próteses para as pernas e uma prótese para as mãos, esta acionada por comando cerebral.
Milena faz sessões de fisioterapia semanal em casa e sua superação e força de vontade de lutar e viver é imensa, pouco se abala e costuma dizer que “…a doença pode ter me tirado os pés e a mão, mas não me tirou a vida”! “Mais importante do que ter os pés e as mãos é ter a cabeça funcionando bem, pois toda as nossas ações e a vida passam por ela…”
O vídeo do programa viralizou nas redes sociais como exemplo de determinação, coragem, superação e fé.
A HISTÓRIA DE UMA GUERREIRA DE MUITA FÉ…
A jovem Milena Nenemann, de 18 anos é moradora do distrito de Lageado, interior de Rio Negro. Seu drama e ao mesmo tempo, sua superação, começou com uma simples dor de garganta, seguida de dores musculares, febre, fisgadas no pulmão e fraqueza. Em janeiro deste ano, foi levada ao Pronto Socorro de Rio Negrinho, de onde foi imediatamente transferida para uma UTI de Joinville, com apenas 1% de chance de vida, onde precisou ser conectada a um pulmão artificial, pois os seus estavam parando de funcionar. Ao longo deste período, sofreu uma parada cardíaca e ficou três minutos sem vida, até ser reanimada.
No começo do tratamento, Milena precisou receber muitos remédios fortes para ficar viva, o que resultou em um problema em suas mãos e pés, fazendo com que o sangue parasse de circular nesses membros, que ficaram cada vez mais escurecidos. Foram tentados diversos procedimentos para reverter o caso, mas sem sucesso. Então, precisaram ser amputados seus dois pés, na altura da panturrilha; sua mão direita, pouco abaixo do cotovelo e parte dos dedos da mão esquerda.
Atualmente, a Milena está realizando, desde metade de junho, um tratamento de reabilitação para a colocação das próteses, no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. Enquanto isso, a família ainda concentra esforços para arrecadar dinheiro para a compra das próteses, que terão alto custo.