Na última quarta-feira, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Alberto Barroso, divulgou durante entrevista coletiva o número de eleitores apto a votar nas eleições municipais do dia 15 de novembro. No total 14.918.486 eleitores estão aptos a votar hoje no Brasil.
Os números apresentados agora em 2020 mostram uma queda no número de eleitores em comparação com o ano de 2016, ano das últimas eleições municipais.
Em Riomafra a queda foi de pouco mais de 3 mil eleitores. No total são 63.412 eleitores aptos a votar nos dois municípios, em 2016 erram 66.577 eleitores aptos a votar.
Rio Negro registrava 24.091 eleitores em 2016, agora em 2020 o número é de 23.157, uma diferença de 934 eleitores.
Em Mafra a queda foi maior, de 42.486 eleitores em 2016 para 40.157 em 2020, 2329 eleitores a menos.
Eleitores em Riomafra | Ano de 2016 | Ano de 2020 |
Rio Negro | 24.091 | 23.157 |
Mafra | 42.486 | 40.255 |
Eleitores no Municípios da Região do Planalto Norte | Ano de 2016 | Ano de 2020 |
São Bento do Sul | 61.672 | 60.309 |
Canoinhas | 41.885 | 41.583 |
Mafra | 42.486 | 40.255 |
Rio Negrinho | 31.476 | 31.676 |
Porto União | 25.510 | 25.319 |
Itaiópolis | 16.543 | 16.224 |
Três Barras | 14.696 | 14.714 |
Papanduva | 13.785 | 14.831 |
Campo Alegre | 9.588 | 9.447 |
Irineópolis | 7.939 | 7.925 |
Monte Castelo | 7.211 | 7.330 |
Santa Terezinha | 6.464 | 6.827 |
Major Vieira | 5.758 | 5.876 |
Municípios da região de Rio Negro | Ano de 2016 | Ano de 2020 |
Faz. Rio Grande | 61.059 | 75.330 |
Lapa | 33.386 | 35.249 |
Rio Negro | 24.091 | 23.157 |
Mandirituba | 17.111 | 18.195 |
Quitandinha | 13.283 | 13.148 |
Piên | 9.421 | 9.732 |
Agudos do Sul | 6.687 | 7.516 |
Campo do Tenente | 6.150 | 5.961 |
Biometria
Mesmo com o avanço na coleta dos dados de biometria nos últimos 4 anos – em 2016 eram 46.305.957 pessoas identificadas a partir das impressões digitais e em 2020, 117.594.975 – nestas eleições diante das medidas sanitárias adotadas a partir da pandemia causada pelo coronavírus, o TSE decidiu excluir o uso da biometria como meio de identificação nas eleições deste ano.
GÊNERO E NOME SOCIAL
Ao apresentar os números oficiais do pleito, o ministro informou que o eleitorado nacional é formado por 77.649.569 mulheres (52,49%) e 70.228.457 homens (47,48%). Outros 40.457 eleitores não informaram o gênero ao qual se identificam, representando 0,03% do eleitorado brasileiro. Desde 2018 a Justiça Eleitoral passou a permitir o uso do nome social no título de eleitor e, nestas eleições, 9.985 pessoas utilizarão esse direito no documento.
VOTO OBRIGATÓRIO E VOTO FACULTATIVO
Existem 133.377.663 eleitores com voto obrigatório e outros 14.538.651 cujo voto é facultativo. Entre os eleitores com voto obrigatório, a maior parte está na faixa etária de 35 a 59 anos, sendo 67.011.670 no total. Já os eleitores jovens, na faixa etária de 18 a 24 anos, somam 19.040.756 cidadãos.
O eleitorado com voto facultativo apresenta uma curiosidade: existem 65.589 idosos com mais de 100 anos que estão com as obrigações eleitorais em dia e poderão ir às urnas.
Ainda sobre esses eleitores que não são obrigados a votar, mas fazem questão de exercer a cidadania por meio do voto, estão 1.030.563 jovens entre 16 e 17 anos; 8.784.004 idosos entre 70 a 79 anos; e 4.658.495 idosos de 80 a 99 anos.
GRAU DE INSTRUÇÃO
A maior parte do eleitorado brasileiro informou ter o ensino médio completo, sendo 37.681.635 (25,47%) nesta condição. Em seguida, outros 35.771.791 eleitores (24,18%) disseram ter o ensino fundamental incompleto. Outros 22.900.434 (15,48%) possuem o ensino médio também incompleto. Apenas 10,68% do eleitorado brasileiro, ou seja, 15.800.520 concluíram a graduação superior.
ELEITORES COM DEFICIÊNCIA
Enquanto em 2016 os eleitores com deficiência eram 598.314, neste ano, 1.158.234 declararam necessitar de algum tipo de atendimento especial. Houve, portanto, uma evolução de 93,58% de eleitores com deficiência que pretendem votar este ano. Importante destacar que os dados consideram a declaração do cidadão no momento em que se registrou como eleitor, ou seja, não significa que houve um aumento de pessoas com deficiência.