Pais enfrentaram filas para poderem matricular seus filhos em Rio Negro

Por Gazeta de Riomafra - 22/11/2017

A recomendação do Ministério Público de Mafra que restringiu as matriculas em Mafra apenas para os alunos residentes no município, expôs a real situação da educação de Rio Negro.

A tão comemorada nota do IDEB – Ãndice de Desenvolvimento da Educação Básica de Rio Negro parece não representar realmente como é a educação na cidade.

Sem poderem matricular seus filhos nas escolas de Mafra os pais de filhos rionegrenses, estão enfrentando filas em frente às creches e escolas municipais para conseguirem vagas para o próximo ano. Alguns pais passaram o final de semana na fila se revezando e alguns, chegaram até a dormir na calçada em frente há algumas escolas municipais, como na escola Ricardo Nentwig por exemplo.

As matrículas para ano letivo de 2018 começaram nesta segunda-feira (20) em Rio Negro, na educação infantil (creche e pré-escola), no ensino fundamental de 09 anos (1º ano ao 5º ano) e para alunos de outras modalidades (Educação Especial, Classes Especiais, CAES, CAEDV e AEE) ofertadas na rede municipal. O prazo para os pais que precisam de uma vaga para seus filhos termina na sexta-feira, dia 1º de dezembro.

A aflição em conseguir uma vaga é grande entre os pais que aguardam que a declaração dada pelo vice-prefeito James Valério a uma rede de televisão seja verdadeira, quando o vice-prefeito disse que Rio Negro estava pronta para receber os alunos que teriam suas vagas negadas em Mafra. Só que segundo, vários pais, não foi isto que aconteceu.

Segundo reclamações, “…alguns pais que estavam na fila e tem filhos na Casa da Criança não conseguiram vaga para os filhos que estão entrando agora. Como o CMEI Lenir Rodrigues havia mais vagas disponíveis foi a opção para estes…na fila havia vários comentários de que outras creches não possuíam vagas também, pois alguns pais haviam tentado em outros locais e não conseguiram…†-, reclamaram alguns pais de alunos.

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As fotos foram feitas por volta das 13h do último domingo (19), pelo jornalista Everton Lisboa.

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