Rionegrenses mostram descontentamento com segurança pública no município
Há 9 anos
Por Gazeta de Riomafra
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No último dia 09, um grupo de moradores da comunidade de Rio Negro se fez presente na sessão ordinária para manifestar o descontentamento quanto à segurança publica de Rio Negro. Na sessão, fizeram-se presentes representantes de entidades e associação de bairros, além do apoio do movimento Vem Pra Rua.

O movimento foi formado há alguns meses, por um grupo comunitário objetivando a melhoria na segurança pública, onde foram realizadas visitas às policias Civil e Militar, além da promotoria pública de Rio Negro. “Gostaria de deixar claro, que de forma alguma temos o cunho político. Mas, não há como buscar algo sem que nossos representantes estejam conosco” – disse um dos organizadores.

O representante do grupo comenta que, há muitos anos a população rionegrense sofre com o descaso do estado do Paraná, quanto a investimentos na segurança Pública, onde ressaltam a baixa quantidade de veículos e falta de armamentos atualizados no município.

 “Apesar do investimento abre as aspas do governo municipal e não do estado em câmaras de segurança, necessitamos com urgência, tudo o que de qualidade ao trabalho de nossos policiais militares e civis, e principalmente que dê uma blindagem protetiva a nossa cidade (urbana e rural). O que é necessário a evitar furtos, roubos, estupros, brigas, perturbação da ordem, sossego e de qualidade de vida aos munícipes. Até mesmo para que se cumpra o objetivo das câmaras de segurança, necessita-se de organização policial, e uma logística de atendimento com as câmaras.” – ressalta o representante do grupo.

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Além disso, foi mencionada a importância do trabalho de prevenção com equipamentos, veículos e novos policiais, já que a qualquer momento podem ocorrer crimes de maior porte, trazendo riscos à segurança pública das famílias e empresas na cidade.

“Para quem circula a noite nas ruas de nossa cidade. Percebe e vive o medo de pessoas bebendo e se embriagando nas ruas, pista de corrida com veículos, falta de pudor e respeito a todas as pessoas. Estas pessoas tomam conta da cidade porque sabem que é da ponte pra cá que estão livres para fazer o que bem entender.” – reclama. O representando complementou dizendo, que se ocorrerem duas ou mais ocorrências, a policia Militar não consegue mais atender. Isso se o telefone não der ocupado ou mesmo não completar a ligação.

A preocupação quanto aos atendimentos realizados pela polícia Civil em Rio Negro, Campo tenente, Piên, Agudos e Mandirituba também são ressaltados, já que se torna quase impossível o trabalho policial por conta do deslocamento e número de profissionais na área.

“Aos nossos vereadores. Pedimos a vossas senhorias, o atento as pessoas de nossa cidade. Se viemos até aqui, é porque acreditamos que vossas senhorias nos representam, e podem nos socorrer. Seja de forma legislativa com eficácia da fiscalização da lei. Seja buscando junto ao estado e com os seus partidários soluções imediatas. Na legislação municipal a elaboração de leis mais severas ao uso de bebidas e som de carros nas ruas. A venda de produtos a menores, bebidas nas calçadas, alvarás de funcionamento, impacto de vizinha. Bem como uma fiscalização efetiva, lei sem fiscalização é lei sem eficácia.” – concluiu o representante.

Com isso, os vereadores presentes se posicionaram favoráveis ao pedido, já que este é um assunto de longa data. Os mesmos disseram que promoverão uma audiência pública para que possam debater sobre o assunto, chamando desta forma o representante da Assembléia Legislativa.

Além disso, vereadores comentaram sobre um projeto que se encontra na Assembléia para o batalhão de polícia, constante no projeto o aumento de número de policiais no município.

Há anos o jornal Gazeta de Riomafra vem chamando a atenção para questão, tanto na forma de reportagens quando em suas colunas, fazendo duras críticas e cobranças as autoridades municipal e estadual, onde sempre há uma desculpa pelo baixo efetivo policial em Rio Negro, porém novas promessas sempre são feitas, porém nada de concreto é feito.

As autoridades políticas de Rio Negro sempre dizem que a segurança é dever do estado, porém cansamos de escrever aqui que se a segurança é dever do estado, o problema é nosso, da nossa população, porém é a nossa classe política local que tem bases de apoio junto aos seus deputados estaduais e governo estadual que devem resolver o problema junto a eles.

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