Rionegrenses mostram descontentamento com segurança pública no município

Por Gazeta de Riomafra - 18/08/2016

No último dia 09, um grupo de moradores da comunidade de Rio Negro se fez presente na sessão ordinária para manifestar o descontentamento quanto à segurança publica de Rio Negro. Na sessão, fizeram-se presentes representantes de entidades e associação de bairros, além do apoio do movimento Vem Pra Rua.

O movimento foi formado há alguns meses, por um grupo comunitário objetivando a melhoria na segurança pública, onde foram realizadas visitas às policias Civil e Militar, além da promotoria pública de Rio Negro. “Gostaria de deixar claro, que de forma alguma temos o cunho político. Mas, não há como buscar algo sem que nossos representantes estejam conosco” – disse um dos organizadores.

O representante do grupo comenta que, há muitos anos a população rionegrense sofre com o descaso do estado do Paraná, quanto a investimentos na segurança Pública, onde ressaltam a baixa quantidade de veículos e falta de armamentos atualizados no município.

 “Apesar do investimento abre as aspas do governo municipal e não do estado em câmaras de segurança, necessitamos com urgência, tudo o que de qualidade ao trabalho de nossos policiais militares e civis, e principalmente que dê uma blindagem protetiva a nossa cidade (urbana e rural). O que é necessário a evitar furtos, roubos, estupros, brigas, perturbação da ordem, sossego e de qualidade de vida aos munícipes. Até mesmo para que se cumpra o objetivo das câmaras de segurança, necessita-se de organização policial, e uma logística de atendimento com as câmaras.” – ressalta o representante do grupo.

Além disso, foi mencionada a importância do trabalho de prevenção com equipamentos, veículos e novos policiais, já que a qualquer momento podem ocorrer crimes de maior porte, trazendo riscos à segurança pública das famílias e empresas na cidade.

“Para quem circula a noite nas ruas de nossa cidade. Percebe e vive o medo de pessoas bebendo e se embriagando nas ruas, pista de corrida com veículos, falta de pudor e respeito a todas as pessoas. Estas pessoas tomam conta da cidade porque sabem que é da ponte pra cá que estão livres para fazer o que bem entender.” – reclama. O representando complementou dizendo, que se ocorrerem duas ou mais ocorrências, a policia Militar não consegue mais atender. Isso se o telefone não der ocupado ou mesmo não completar a ligação.

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A preocupação quanto aos atendimentos realizados pela polícia Civil em Rio Negro, Campo tenente, Piên, Agudos e Mandirituba também são ressaltados, já que se torna quase impossível o trabalho policial por conta do deslocamento e número de profissionais na área.

“Aos nossos vereadores. Pedimos a vossas senhorias, o atento as pessoas de nossa cidade. Se viemos até aqui, é porque acreditamos que vossas senhorias nos representam, e podem nos socorrer. Seja de forma legislativa com eficácia da fiscalização da lei. Seja buscando junto ao estado e com os seus partidários soluções imediatas. Na legislação municipal a elaboração de leis mais severas ao uso de bebidas e som de carros nas ruas. A venda de produtos a menores, bebidas nas calçadas, alvarás de funcionamento, impacto de vizinha. Bem como uma fiscalização efetiva, lei sem fiscalização é lei sem eficácia.” – concluiu o representante.

Com isso, os vereadores presentes se posicionaram favoráveis ao pedido, já que este é um assunto de longa data. Os mesmos disseram que promoverão uma audiência pública para que possam debater sobre o assunto, chamando desta forma o representante da Assembléia Legislativa.

Além disso, vereadores comentaram sobre um projeto que se encontra na Assembléia para o batalhão de polícia, constante no projeto o aumento de número de policiais no município.

Há anos o jornal Gazeta de Riomafra vem chamando a atenção para questão, tanto na forma de reportagens quando em suas colunas, fazendo duras críticas e cobranças as autoridades municipal e estadual, onde sempre há uma desculpa pelo baixo efetivo policial em Rio Negro, porém novas promessas sempre são feitas, porém nada de concreto é feito.

As autoridades políticas de Rio Negro sempre dizem que a segurança é dever do estado, porém cansamos de escrever aqui que se a segurança é dever do estado, o problema é nosso, da nossa população, porém é a nossa classe política local que tem bases de apoio junto aos seus deputados estaduais e governo estadual que devem resolver o problema junto a eles.

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4 COMENTÁRIOS

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  1. Gostaria de ver quem vai ter coragem de mobilizar a policia a fazer um teste de bafometro nos carros que circulam no centro de Rio Negro, ou seja não precisa nem fazer o teste, pois é notório a embriagues dos playboys e dos vira-latas, como dizem a Faixa de Gaza e bem visivel, como diz um vice prefeito de Rio Negro a cidade esta crescendo , só que em numero de bares e bodegas. Agora esta cambada de vereadores SANGUESSUGAS como sempre são inúteis, vão aproveitar o clima de revolta para fazer campanha. Paizani da uma passeada a noitinha lá pelas bera do rio, vai lá na cruz vermelha, vila das pedras…..

  2. Concordo com a movimentação popular! A questão de segurança pública vai além de uma maior quantidade de viaturas nas ruas. Vai da aplicação das leis, do comprometimento dos órgãos públicos responsáveis, da atuação constante e ostensiva dos policiais. ..em todos os bairros e em suas limitações. ..! Efetivo é importante, material é importante, suporte jurídico é importante, inteligência é importante, mas comprometimento. .DE TODA SOCIEDADE. ..É muito importante! !!

  3. Segundo fontes Rio Negro tem projeto grande a ser investido de policiamento pois deixara de ser uma companhia independente e vai virar batalha com maior efetivo mais viaturas pois Rio negro esta localizado numa região de grande trafego automóveis e assim aumenta as rotas de fugas tráficos , mais isso depende do nosso governador aquele lambaio se agilizar e liberar essas verbas para que isso possa acontecer.

    Fontes: QG da PMPR CURITIBA -PR

  4. Boa tarde, sou moradora de Mafra, mais nasci em Rio Negro e concordo com o grupo que esteve reunido na Câmara, pois os adolescentes circulam pelas ruas da cidade, onde o grupo de adultos ficam bebendo nas calçadas, isso deveria ser proibido.
    Os adolescente e crianças deveriam seguir um toque de recolher, somente poderiam ficar nas ruas com um responsável.

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