Sonho da rua asfaltada se transforme em pesadelo para rionegrenses

Por Gazeta de Riomafra - 20/11/2018

O sonho da rua asfaltada se transformou em pesadelo. Pelo menos para alguns moradores das ruas Antônio Barbosa de Arruda, João Nepomuceno Camargo Madeira, Jorge Wiesenthal, Manoel Pereira da Cunha, Mathias Augusto Bohn, Nautilio Kun, Teodoro Baggio, Cristiano Pertensem e Walter Weber, no bairro Bom Jesus.

Após dois anos dos serviços executados, do asfalto na rua, os moradores foram oficiados pela Prefeitura de Rio Negro, onde no prazo de 30 dias deverão comparecer no paço municipal, sob risco de serem inscritos na dívida ativa do município, com possibilidade de cobrança judicial com multa. Em casos mais graves caso não haja pagamento poderão até perder o imóvel.

Em busca de informações quanto a legalidade da cobrança, os moradores foram informados que ela é legal pois foi aprovada e autorizada pelos vereadores através de projeto de lei.

Indignados os moradores contam que o asfalto foi uma promessa de campanha e não sabiam que teriam que pagar pela pavimentação. Contam que nenhum tipo de informação foi dada, bem como, nenhuma reunião prévia foi feita perguntando se os mesmos aceitariam tal melhoria.

A casos em que a dívida chega a R$ 20 mil e quando procuram a administração municipal para uma negociação de valores os moradores são obrigados a aceitar as condições impostas pelo município. Segundo um dos moradores a melhor proposta que fizeram para ele foi de dividir a dívida em 84 parcelas no valor de R$ 366,54.

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Existem vários outros casos, onde a população está indignada com a atitude da atual administração rionegrense, como o caso de alguns moradores da rua frei Eraldo Maria, que segundo eles também estão cobrando o alto valor de R$ 20 mil, onde os moradores alegam que não têm condições de pagar.

Existem reclamações de alguns moradores também onde suas residências ficaram abaixo do nível da rua após o asfaltamento, trazendo inúmeros problemas como inundações em algumas residências.

Os moradores falaram que irão se organizar, se mobilizando, fazendo um abaixo-assinado, se manifestar na Câmara de Vereadores, ou até mesmo procurar o Ministério Público ou outras formas para reverter a situação.

Nossa reportagem tentou entrar em contato com a Prefeitura para contrapor a reclamação dos moradores, porém até o término desta edição ninguém procurou a redação da Gazeta, nem nota à imprensa nos foi enviada.

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