Usuários reclamam da falta de comprometimento das empresas de telefones públicos em Riomafra
Há 9 anos
Por Gazeta de Riomafra
Aparelhos de telefone público na praça João Pessoa, Rio Negro, não realizam chamadas

Aparelhos de telefone público na praça João Pessoa, Rio Negro, não realizam chamadas

Na última semana, o jornal Gazeta de Riomafra recebeu uma denúncia sobre os telefones públicos (orelhão) em Riomafra, pois, encontra-se em estado precário para utilização. Apesar da era da tecnologia, onde grande parte da população utiliza celulares para manter a comunicação, ainda se faz necessária a existência de telefones públicos nos municípios, já que nem todos os moradores possuem o aparelho e em casos de perda, roubo ou pedido de socorro possam recorrer a este benefício público.

Em 2015, as chamadas de Longa Distância Nacional (LDN), as quais são realizadas a partir dos orelhões da empresa Oi para telefones fixos não são mais cobradas em 14 estados, dentre eles está Paraná e Santa Catarina. Porém, a manutenção dos equipamentos não é realizada impedindo a população deste benefício. Usuários entrevistados pela Gazeta, suspeitam que os mesmos não são arrumados pela operadora justamente para não se poder utilizá-los de forma gratuita.

Desde 2009, um morador vem buscando melhorias e apresentando aos órgãos responsáveis, mas até a presente data não obteve resposta de nenhum destes. Os aparelhos que o município de Mafra e Rio Negro possuem estão danificados e grande maioria deles não realizam as ligações, sejam elas locais ou interurbanas. Em Rio Negro na praça João Pessoa, os aparelhos estão enferrujados, quebrados e alguns pichados, fazendo com que a população não possa visualizar informações no visor, causando também poluição visual na cidade.

O morador foi até a Prefeitura de Rio Nero e entregou ao prefeito um ofício solicitando providências imediatas e enérgicas para o caso, mas retornando ao local, alguns meses depois, os responsáveis pela verificação não sabiam do que se tratava. Com isso, o denunciante buscou a Câmara de Vereadores para que medidas fossem tomadas, mas a resposta foi à mesma. Segundo informações do denunciante, a Câmara de Mafra se comprometeu acompanhar o caso.

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A empresa Anatel informou que desde o final de 2012, R$ 205 milhões seriam investidos na recuperação destes aparelhos, porém, em regiões concedidas a Oi aconteceu o contrário, sendo retirados muitos destes, permanecendo apenas os inadequados. A população reclama também dos aparelhos que estão quebrados, principalmente os de Rio Negro,  “já não conseguimos realizar as ligações, pois não são concluídas, e quando achamos algum que funcione, está quebrado e não conseguimos digitar os números” – afirmam os usuários. Reclamam também pela falta de comprometimento da empresa que fornece os serviços e mostram sua indignação com o caso “fui até a empresa Oi para conversar com o responsável pelos atendimentos e falaram que eu teria que ir até Joinville, como uma empresa não possui um gerente, ou até mesmo um supervisor em cada local?” – reclama o morador.

Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com a Oi em Mafra, e fomos até o local para verificar, porém, os técnicos não quiseram nos atender. Ligamos para a central de atendimento, mas solicitaram diversas informações dificultando a comunicação. Além disso, a Gazeta tentou ligar diariamente para o telefone 3642-8076 (Oi em Mafra) para falar sobre o assunto, porém, o telefone só chama após o expediente, durante o expediente, o mesmo permanece o maior tempo ocupado e quando toca, ninguém o atende. Está é mesma reclamação frequente dos usuários que se sentem totalmente desassistidos, tanto pela empresa quando pelo poder público. O próximo passo, segundo eles, será uma denúncia ao Ministério Publico de Mafra e Rio Negro, contra a concessionária e a empresa terceirizada que presta o serviço.

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