Geralmente uma polÃcia bem equipada significa um aumento na sensação de segurança. Porém em Rio Negro, onde a PolÃcia Militar faz “chover para garantir†o sossego de todos, equipamentos, como armas longas estão em falta.
A falta deste tipo de equipamento é só mais uma amostra do descaso do Governo do Estado com a segurança no municÃpio. A tão sonhada melhoria da PM, com a transformação do Pelotão em companhia ficou só na promessa.
Nesta semana os vereadores aprovaram um requerimento “cobrando†os deputados estaduais da base do governo que atuam – receberam – votos em Rio Negro para trabalhem para que a 2ª Cia. de PolÃcia Militar seja aparelhada com as chamadas armas longas.
A 2ª Cia da PM, além de atuar na sua sede – Rio Negro – atua ainda nas cidades de Campo do Tenente, Quitandinha e Piên. Nestas cidades os policiais contam com a armas longas. A sede ficou sem as armas depois que elas foram levadas para perÃcia.
Os vereadores destacaram na justificativa do requerimento que “É preciso aparelhar nossos policiais para uma resposta no combate ao crime e para sua própria proteção em possÃveis confrontos, pois os mesmos contam apenas com pistolas, enquanto sabemos que muitos marginais dispõem de armamentos pesados.â€
OPINIÃO DA GAZETA DE RIOMAFRA
O problema da (in)segurança em Rio Negro não vai ser resolver com um requerimento encaminhado aos deputados da base. É necessário uma pressão maior, uma nota de repúdio caberia melhor que um ofÃcio.
Mas o que mais se nota é a falta de força polÃtica e prestÃgio das nossas lideranças locais junto a ALEP e ao governo do estão, onde vários requerimentos, pedidos e “visitinhas†já foram feitas a deputados, secretários de segurança e governadores há anos, sendo que até hoje pouco ou quase nada foi atendido.
Também em 2017 foi amplamente divulgado na imprensa local e comemorado pelos polÃticos locais que Rio Negro estaria perto de ter a sua companhia de Policia Militar, onde na época, 1.080 PMs teriam se formado e parte veriam para a então companhia da PM de Rio Negro. Até hoje nossas autoridades polÃticas não tocaram mais no assunto e a tal companhia pelo jeito virou “Fake News†da imprensa local.
Sendo assim, Rio Negro continua quase que dependente de Mafra na questão segurança há anos por falta de atitude polÃtica.