Foto ilustrativa

Brigas entre alunos – uma constante em escolas não só de Riomafra, mas em várias cidades dos mais diferentes Estados continuam sendo registradas, embora com menos vazão de informações à Imprensa.

Em Rio Negro, por exemplo, somente em uma Instituição Escolar foram registrados, na última semana, dois casos de agressão envolvendo alunos, com um deles já estando inclusive nas mãos do Poder Judiciário, com audiência agendada para o próximo mês de maio.

O primeiro caso foi registrado na quarta-feira quando alunos do 2º ano do Ensino Médio entraram em vias de fato em um dos corredores da Escola, por um motivo fútil conforme nos repassado pela diretora da Unidade, que pediu a não divulgação de nome nem do colégio, nem seu e muito menos dos alunos, que têm idades de 16 e17 anos. “Há muito tempo isso não acontecia aqui na Escola e o caso nos surpreendeu, até pela gravidade”, disse a diretora.

De acordo com ela, no caso em tela imediatamente foi acionada a Patrulha Escolar (que por determinação da Ouvidoria do Estado do Paraná, é acionada imediatamente em casos de drogas nas instituições, agressão física e consumo de bebida alcoólica). Além de orientar os alunos a Patrulha Escolar tomou as medidas cabíveis para o registro de Ocorrência na Delegacia, que originou um Termo Circunstanciado a ser respondido por ambos os alunos e com audiência já agendada no Fórum da Comarca para o próximo mês de maio e, juntamente com a diretoria da Escola, acionou também os pais dos ‘briguentos’, que foram devidamente orientados com relação ao fato.

Dois dias depois, na sexta-feira, uma ‘briga inocente’ foi detectada entre duas meninas alunas da 6ª série do Ensino Fundamental, quando as mesmas estavam na fila. De acordo com a diretora, que separou as meninas, uma começou a puxar o cabelo da outra, embora amigas e isso ocasionou o início de uma discussão mais acirrada, “mas levadas à sala da direção as duas – que são amigas, acabaram pedindo desculpas uma à outra, após longa conversa que mantivemos”, declarou a dirigente da Instituição.

Em Mafra e Rio Negro o que se percebe através das informações repassadas extraoficialmente para a Imprensa, é que esse tipo de ocorrência se apresenta mais em escolas com maior número de alunos e que envolva as mais diversas séries dos ensinos fundamental e médio e, assim como professores e diretores, também os pais dos alunos envolvidos não têm interesse na publicidade destes fatos que afirmou a diretora escolar, ‘acaba denegrindo a imagem não só da instituição escolar, mas também da instituição familiar’.