A fase paz e amor na Câmara de Vereadores de Mafra parece ter chegado ao fim. Na sessão ordinária da segunda-feira (10), os vereadores Edenilson Schelbauer (PSDB) e Hebert Werka (sem partido) e Clessiomar Witt (PSD) não pouparam as críticas ao período que o vereador Abel Bichescki, Bello (PR), esteve no comando da Prefeitura.
Durante o uso da palavra o vereador Bello falou ironicamente sobre a retirada de dois projetos de autoria do executivo, que obrigam a Prefeitura reservar parte da receita para fundos municipais. O vereador chegou a dizer que espera que o prefeito Wellington Bielecki (PSD) aumente o percentual de repasse destinado a estes fundos. Também falou dos detentos que tem prioridade no atendimento no setor da saúde.
O vereador Clécio disse que Bello como agente penitenciário deveria saber que os presos por força constitucional, tem preferência no atendimento médico. Bello disse saber muito bem disto porém tem que existir o bom senso
Schlebauer não deixou por menos e criticou veementemente o curto período que o vereador Abel foi prefeito. Lembrou que 10% da receita do município esta alienada na compra de pedras e com mais 5% de custo para colocar essas pedras nas ruas. “Aniquilar os cofres públicos, deixando R$ 0,63 em caixa e uma dívida de R$ 320 mil em pedras em menos de 30 dias, além da divida do óleo diesel que deixa hoje a Prefeitura sem o combustível”, disse.
O vereador tucano ainda destacou que por causa da má administração do vereador Bello a frente do executivo obrigou a Câmara afazer uma devolução de mais de R$ 1 milhão para pagamento da folha salarial. “Esperar ficar pingando, pingando, pingando, mais muitas vezes não junta [dinheiro] para pagar as contas do município”, ironizou Schelbauer remetendo a uma fala do vereador Bello que ao voltar para a Câmara após comandar interinamente o município disse que pinga dinheiro nas contas do município todos os dias.
Já o vereador Hebert Werka ao criticar o vereador Abel disse que é fácil fazer demagogia política na Câmara de Vereadores querendo criar fundos, mas antes é obrigação saber se Mafra possuí recursos para ser colocados em fundos para serem usados em longo prazo. “As coisas precisam ser organizadas. Por que não organizaram quando estavam lá [na Prefeitura]? Por que não depositaram dinheiro para a Defesa Civil quando estava lá de prefeito? Por que não depositaram dinheiro na agricultura?”, questionou.
Werka lembrou que o vereador Bello gastou o dinheiro que estava reservado para pagamento do terreno do Frigorífico Master nos poucos dias que esteve como prefeito. “É fácil ficar devendo pedra e óleo diesel sabendo que ia passar poucos dias [como prefeito]. Usar o dinheiro do fundo da Master sem responsabilidade”, falou. A Câmara de Vereadores fez uma devolução de R$ 500 mil à Prefeitura para o pagamento da entrada da compra do terreno aonde o Frigorífico Master irá se instalar e que segundo informações a Prefeitura não possuía mais esta verba pelo fato do vereador Abel, quando era prefeito interino , ter gastado o recurso.
Finalizando a discussão o vereador Schelbauer comentou que atos de politicagem não podem ser trazidos para a Câmara de Vereadores, que ali não é local para demagogia e hipocrisia. “Empedramento de estrebarias de vacas (…). Isso é demagogia, hipocrisia”, desabafou.
Bello se defendeu dizendo que os requerimentos pedidos por ele é para o seu próprio arquivo e que já está cansado de ouvir que deixou R$ 0,63 em caixa.
isto é a camera que Mafra tem,so vereadores imcopetente,sobre preso ter prioridade para ser atendido antes ,sobre o trabalhador que paga seus imposto,So no Brasil isto.seria melhor fechar a prefeitura e a camera,assim nao teria despesas.porque entra prefeito sai prefeito e nao muda nada,