– Clique aqui e veja como foram as manifestações anteriores em Riomafra

Uma nova manifestação contra a corrupção está marcada para o dia 16 de agosto nas ruas de Riomafra, novamente com características pacíficas e ordeiras, os protestos devem retratar o sentimento do riomafrense frente à atual política brasileira, que está piorando a cada dia.

Segundo os organizadores, tratando-se de uma mobilização totalmente apartidária sem vínculos políticos ou organizacionais de qualquer gênero, convocam para ir a rua, todo e qualquer cidadão, que insatisfeito com a situação em que se encontra, quer seja em relação à sua qualidade de vida, atividade profissional, contra a corrupção ou ainda os cidadãos brasileiros que estiverem se sentindo impossibilitados de agir ou desfrutar de seus direitos constitucionais para demonstrar àqueles que nos representam politicamente, o grau de insatisfação da nossa população e que acima de tudo temos força para reivindicar, reerguer e se preciso for  modificar toda a estrutura que atualmente comanda nossos destinos.

Os temas principais deverão ser a: corrupção falta de programas eficazes de políticas públicas na saúde, segurança, educação, mobilidade urbana, desemprego, e o no aumento exagerado de preços dos produtos da cesta básica e tarifas, como nas contas de água e da luz, combustível e alta da inflação e a volta da recessão

O protesto será na praça Lauro Muller no alto de Mafra às 15h30min, com deslocamento pela rua Felipe Schmidt até a praça Hercílio Luz às 16h30min. Os organizadores alertam para que ninguém use a manifestação para realizar autopromoção, solicitam que os manifestantes não levem bandeiras de partidos políticos e outras organizações. Verde e amarelo são as cores indicadas para este dia de indignação, faixas, cartazes e bandeiras do Brasil também são permitidas. A organização pela ainda para que se evitem coros que não sejam pertinentes ao ato, lembre-se quem estiver na rua é com o intuito de reivindicar seus direitos. Para total segurança dos manifestantes, a polícia estará presente.

Junte-se ao movimento, traga sua família e venha participar desta mobilização pacífica que mostrará as nossas cidades, aos nossos estados e ao nosso Brasil, que estamos precisando com máxima urgência de atitudes profissionais, responsáveis, éticas e acima de tudo de respeito àqueles merecem viver e trabalhar com dignidade neste território que tanto amamos.

VEM PRA RUA RIOMAFRA 1 E 2

De acordo com a Polícia Militar mais de mil pessoas saíram às ruas de Mafra no dia 15 de março e cerca de 700 no dia 15 de abril, para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e principalmente, contra a corrupção. No manifesto de março, vestidos de verde amarelo e carregando faixas e cartazes, os manifestantes saíram em caminhada da praça Lauro Muller, alto de Mafra em direção à praça Hercílio Luz. Durante o trajeto gritos de “Fora Dilma”, “Vem pra rua, político ladrão, seu lugar é na prisão”, entre outros, foram ditos, pedindo um basta à corrupção e a saída da presidente Dilma do poder.

O manifesto de abril ocorreu em Rio Negro, onde os manifestantes saíram do alto da rua Vicente Machado (Sanepar) e caminharam direção ao centro da cidade, novamente protestando contra o governo Dilma cantando e mostrando cartazes como: “Povo na rua governo a culpa é sua!”;  “Hoje eu ‘to’ feliz eu vim pra rua para mudar meu pais!”; “Político ladrão seu lugar é na prisão!” “Lula cachaceiro, devolva o meu dinheiro”! e o já conhecido: “Fora Dilma”! Entre outras palavras de ordem usadas durante a manifestação, até chegarem em frente a antiga Prefeitura de Rio Negro onde discursos inflamados de civismo e contra a corrupção ocorreram. Ambas as manifestações tiveram grande participação de crianças acompanhadas de seus pais. Segundo a Polícia Militar, de Rio Negro e Mafra nenhum incidente foi registrado.

Os dois protestos foram articulados e coordenados pelo Movimento Vem pra Rua. A manifestação reuniu vários pedidos contra o governo federal e pelo fim da impunidade aos crimes políticos, além de outros assuntos debatidos na atualidade, como o ‘Lava-jato’ e outros esquemas de corrupção.