Não adianta fugir da verdade, a Páscoa é sinônimo de números a mais na balança. São variados os tipos de chocolate e os mais aficionados pelo controle de peso o classificam como “vilão”, mas não há necessidade de ser radical e abolir a guloseima. Deve-se consumi-la com moderação, seguindo um plano alimentar equilibrado. O consumo excessivo de chocolate pode, além de aumentar o peso, causar alergia e distúrbios gástricos. O segredo para se entregar à guloseima sem culpa é lembrar que a quantidade diária recomendada é de 30 gramas.
Tenha cuidado na hora da compra. O ideal é escolher aqueles que apresentam menor teor de gordura saturada e ainda os chocolates meio amargo e amargo apresentam entre 50% e 70% de cacau em sua composição. O cacau é um antioxidante que exerce ação anti-inflamatória e cardioprotetora, daí o seu consumo faz bem, mas sem excessos. Lembrem-se, 30 gramas ao dia! E o Ovo de Páscoa pode se tornar ainda mais saudável se acrescido de nozes e castanhas diversas. É sabido que tais oleaginosas atuam como protetoras do coração e são ricas em gorduras insaturadas.
Um relatório apresentado pela Associação de Cardiologia dos Estados Unidos afirma que o chocolate ajuda a reduzir os riscos de ataque cardíaco e diminuiu a tendência de coagulação das plaquetas e de obstrução dos vasos capilares. No entanto, nutricionistas e cardiologistas alertam que, embora sejam comprovados os benefícios do chocolate para as doenças cardiovasculares, é importante ressaltar que o consumo deve ser em pequenas quantidades, uma vez que o chocolate contém gordura saturada e açúcar que, em excesso, podem trazer efeitos nocivos à saúde.
O chocolate é um alimento naturalmente calórico, devemos considerar que a presença de recheios variados acrescenta energia ao produto.
Voltando ao Ovo de Páscoa, um truque para fugir da tentação de comer muito é cortá-lo em pedaços pequenos e consumir aos poucos. Outra dica para quem pretende incluir o Ovo de Páscoa no cardápio é “segurar a boca” e não consumir outros alimentos fontes de gorduras e açúcares, priorizando a ingestão de frutas, legumes e verduras.
E não se trata apenas de ovos de Páscoa, mas também de outros pratos preparados à base de chocolate que ainda levam vários ingredientes, como gordura e farinhas.
Difícil resistir, né? Mas, se há um consumo adequado de alimentos ao longo do ano, saúde e peso equilibrados, o consumo de chocolate na Páscoa está liberado! Contudo, vale ressaltar que uma barra de chocolate de 100 gramas contém, em média, 528 calorias (aproximadamente um terço do valor total energético diário) e cerca de 35 gramas de gorduras. Um ovo de Páscoa número 20 tem em média 375g de chocolate, totalizando 1.980 Kcal e 132 gramas de gorduras.
Quanto aos cuidados com a beleza, existem aqueles que consideram uma lenda urbana esta história de que chocolate provoca espinhas e assim os cuidados com a pele devem ser os mesmos dispensados em outros períodos do ano, mas se existe a tendência à alergia ao chocolate, daí será inevitável algumas lesões, assim quem sofre com isso deve procurar orientação com o dermatologista.
E mais, exagerou no consumo de chocolate? O jeito é compensar na malhação e fechando a boca para outras guloseimas.