Atletas profissionais se rendem ao veganismo

Por Assessoria - 19/07/2018

Cada vez mais popular ao redor do mundo, o veganismo já encontra diversos adeptos de peso no meio esportivo profissional. São atletas de ponta que conciliam suas exaustivas sessões de treinamento físico e técnico com uma dieta totalmente livre de qualquer proteína de origem animal e que sempre suscitam a mesma dúvida no público: é possível ser um atleta de altíssima performance adotando uma alimentação estritamente vegana?

Os veganos (e até mesmo os vegetarianos) já acostumaram-se a responder aquela velha e insistente pergunta: “se você não come carne, come o quê?â€. As respostas podem ser infinitas, indo da mais simples e trivial salada até um elaborado sorvete de casquinha. E agora, esses atletas provam ao mundo que a dieta vegana tem o poder de suprir toda a necessidade de proteínas, ferro, cálcio e vitamina B12 necessárias para um grande campeão.

Tom Brady, o famoso marido de Gisele Bündchen e quarterback pentacampeão do New England Patriots, já afirmou que boa parte de sua dieta é vegana. O atleta prioriza os alimentos não processados para se destacar num esporte vigoroso e exaustivo como o futebol americano.

Mike Tyson, quem diria, também se rendeu ao veganismo. O ex-boxeador abraçou a mudança após sua aposentadoria para combater um problema crônico de obesidade. O inglês Lewis Hamilton, tetracampeão da Fórmula 1, é mais um ídolo dos esportes a adotar o veganismo em busca de uma vida mais saudável.

Outro exemplo de atleta vegana é a tenista multicampeã Venus Williams. A norte-americana adotou a dieta após ser diagnosticada com a Síndrome de Sjogren, uma doença autoimune causadora de falta de ar, dores musculares e fadiga crônica. Para eliminar de vez o problema, Venus cortou quaisquer derivados de origem animal de sua dieta. Segundo a própria atleta, a nova dieta não apenas afetou a sua capacidade atlética como também melhorou significativamente a sua saúde.

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Mais um exemplo que se destaca é o atleta de levantamento de peso Kendrick Yahcob Farris. O norte-americano chamou a atenção ao levantar 377 quilos nas classificatórias para as Olimpíadas de 2016. Ali, Kendrick provou de uma vez por todas que não é necessário ingerir carne para aprimorar a força física. Sua dieta é composta por aveia, panquecas, shakes à base de plantas, feijões e muito abacate.

Outro campeão vegano de destaque é o canadense Daniel Negreanu. Craque do poker mundial na modalidade Texas Hold’em, em um dos esportes que mais crescem no Brasil e no mundo, ele se tornou o atleta mais jovem a ganhar um bracelete da World Series of Poker. Adepto do veganismo desde 2006, Negreanu é um grande ativista da causa.

E a lista não para por aqui: Nate Diaz, lutador do UFC; Carl Lewis, lenda do atletismo com 10 medalhas olímpicas; Meagan Duhamel, patinadora olímpica canadense; Patrick J. Neshek, jogador de beisebol; Georges Laraque, ex-jogador de hóquei; Brendan Brazier, triatleta canadense; Fiona Oakes, maratonista multicampeã; Patrik Baboumian, campeão de fisiculturismo eleito Vegan Athlete of The Year em 2013; Jack Linquvist, ciclista norte-americano, além dos brasileiros Daniel Meyer, ultramaratonista e ironman; Gustavo Ayres Netto, triatleta e José Luiz da Silva Netto, ultramaratonista. Todos profissionais de altíssimo nível.

Num futuro bem próximo, será cada vez mais comum a presença de atletas veganos nos lugares mais altos do pódio. Afinal, com nomes de peso atestando a sua eficácia e derrubando os velhos mitos, o veganismo chega para ganhar.

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