Quem nesse mundo que nunca olhou a própria foto e se assustou com a silhueta? Quem nesse mundo nunca “se odiou” diante do resultado das lentes mostrando barriga saliente ou aquele pneu na cintura?
Se você se inclui nesta lista, é hora de parar e pensar naquilo que está ingerindo. É hora de parar de comer qualquer coisa e começar a contar as calorias. É hora de alimentar-se usando a inteligência.
Gente, nessa época do ano parece impossível alguém sugerir contar calorias e equilibrar as refeições, afinal as confraternizações de final de ano acontecem todos os dias, sem contar que no dia do Natal e Ano-Novo, as tradicionais ceias oferecem aqueles assados que são preparados somente nesta época do ano, acompanhados de bebidas calóricas e irresistíveis sobremesas. Quem é que resiste e se contenta apenas com aquela fatia de abacaxi que enfeita o peru?
A boa notícia é que dá para aproveitar as comidas gostosas e sem culpa. Basta usar o cérebro e fazer as escolhas corretas.
Antes de se falar no cardápio, é preciso entender que manter o peso ideal parece ser um dos maiores desafios da atualidade. De um lado, a chamada “ditadura da moda”, mostrando modelos magérrimas nas quais qualquer tipo de roupa fica impecável, parece enlouquecer as pessoas que buscam o padrão de beleza descrito nos desfiles e eventos afins, do outro lado, felizmente existe outra corrente que busca opções mais “normais”, de acordo com o padrão de beleza das mulheres brasileiras, quebrando o tabu de que somente as magras é que têm o direito de serem reconhecidas como elegantes e “na moda”. O importante é que cada uma das mulheres saiba reconhecer os limites de sua constituição física, não caia nos modismos baratos e se ame, acima de tudo.
A ditadura da magreza não é uma tendência que atinge somente as mulheres, os homens também são “vítimas”. Basta observarmos os modelos oferecidos nas lojas e grifes famosas. Também na moda masculina parece ter lugar apenas para os magros.
Claro que é possível dar uma ajudinha na natureza quando o assunto é manter o peso porque, na verdade, existe uma infinidade de cardápios muito calóricos que podem muito bem serem evitados, sem prejuízo ao prazer de comer.
Um dos maiores vilões das festas de final de ano parece ser o doce. Na hora, substitua o chocolate por uma fruta ou escolha uma sobremesa que não seja tão carregada de cremes e chantilly.
Como o bufê fatalmente será muito farto, não haja por impulso, analise tudo antes de encher o prato. Salada de frutas é sempre “mais magra” do que qualquer outra opção à base de massa doce recheada; torta de legumes é melhor do que torta de queijo; prefira as frutas secas ao invés nozes ou castanhas; os croissants são deliciosos, mas cuidado com eles, aposte sempre num pãozinho sem recheio nenhum; biscoitos doces e amanteigados são deliciosos, mas prefira os salgados; abacaxi fresco fatiado é uma boa ideia para matar a fome, use e abuse dele; os salgadinhos merecem atenção à parte, prefira sempre os assados e fuja o quanto puder das frituras.
O peru pode ser um grande amigo da dieta, escolha sempre as fatias do peito que poderão ser acompanhadas de frutas frescas.
Sorvete é outra delícia, mas fique de olho nas calorias: picolé de frutas (limão ou abacaxi) ao invés de picolé de chocolate ou outro que tenha leite em sua formulação.
Nos dias intermediários às festas, substitua o açúcar por adoçante e use somente leite desnatado, não coma gorduras e use as versões light dos alimentos.
Quando preparar o lanche, substitua a maionese ou margarina por tomates que também deixarão o pão “molhadinho” e use pão light.
Um bom almoço de Ano-Novo pode ser preparado à base de macarrão integral com molho ao sugo, ou ainda uma deliciosa lasanha feita a partir de fatias de berinjela.
Viu só, dá para ser feliz comendo alimentos saudáveis mesmo no Natal e Ano-Novo. Basta usar o cérebro e não se deixar dominar pela gula.