Nem sempre o final de ano é festa

Por GB Edições - 16/12/2014

O mês de dezembro é sempre muito esperado porque é mês de festas e confraternização; ocasião em que se renovam a esperança, os votos de amizade, os laços de amor. No entanto, o mês de dezembro também se apresenta como tempo de depressão e baixa autoestima. Nem todos encaram as festas de Natal e Ano Novo com otimismo e alegria. Para muitos, é tempo de sofrimento e de reviver sentimentos negativos.

É comum nessa época vermos propagandas e fotos nas redes sociais, nas quais o amor e o espírito de felicidade predominam entre familiares e amigos o tempo todo. Porém na vida real nem sempre é assim. Ao mesmo tempo em que essas festas de final de ano trazem sentimentos bons, também podem trazer confusões sentimentais em nossa vida.

Especialistas em comportamento humano explicam que diversos fatores originados no inconsciente contribuem para isso, entre eles a falta de controle ou conhecimento próprio que impulsionam sentimentos como desolação, solidão, depressão, angustia no período natalino, ansiedade, transtornos de humor e muito estresse. Em ambas as situações esses sentimentos são acompanhados de receio, desconforto e descontentamento nas datas comemorativas.

Curiosamente a globalização, assim como o mundo virtual e tudo que gravita em volta dele, são associações mentais que colaboram ainda mais com esses sentimentos, pois interferem negativamente na realidade de muitos.

No Natal as pessoas se sentem mais sozinhas, pois muitas vezes percebem que não possuem tantos amigos. Já no Ano Novo sentem carência de perspectiva, com medo do novo ciclo que se inicia. É uma sensação de pânico que pode se instalar “na cabeça†do indivíduo que precisará de ajuda especializada para sair de uma espécie de escuridão que afetará o seu relacionamento com o mundo à sua volta.

Por isso, é preciso ter cuidado com as imagens divulgadas nas redes sociais, pois nem sempre correspondem à realidade. A tecnologia ajuda a aproximação das pessoas, mas o contato real, o olho no olho, ainda é a melhor coisa que existe.

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Se você se encaixa no perfil daqueles que tendem à depressão e tristeza nesta época do ano, preste atenção em algumas dicas. No Natal, o auge dos sintomas da depressão pode ser veemente minimizado através de um reagrupamento familiar, pois o conforto adquirido junto aos seus é imensurável. Portanto nessa época vale manter as relações familiares balanceadas. Interaja com seus sentimentos. Se aquela pessoa que você amava se foi (no caso de um parente, amigo (a), namorado (a)), tente se lembrar dos momentos alegres que vocês tiveram juntos. Se não tiver família, compartilhe os momentos com os amigos ou seja voluntário em alguma instituição. Qualquer medida é mais importante do que o isolamento e a solidão. Para o Ano Novo, mantenha a realidade em dia. Não sonhe com o impossível, isso só aumenta a ansiedade e o estresse.

Use ambas as datas para a promoção positiva de sua mudança. Não compactue com conjecturas. Isso o deixará mais aliviado no Ano Novo, afastando-o de confusões e desorientações, possibilitando criação de metas. Foque nelas e estabeleça esse objetivo. Obedeça a seu orçamento e realize suas atividades pessoais de acordo com o mesmo impedindo o aumento ou estabelecimento da frustração. O bom começo de ano se dá quando você decide se livrar de tudo aquilo que te faz mal. Aprender a falar “não†também se constitui numa boa tática para melhorar a sua qualidade de vida.

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