Até bem pouco tempo, os óculos de sol eram apenas acessórios de beleza que conferiam sofisticação ao visual. No entanto, com o desenvolver das pesquisas quanto aos efeitos nocivos dos raios UVB e UVA, os óculos de sol passaram a ser considerados essenciais na proteção dos olhos e da pele ao redor deles. Assim, os óculos de sol se tornaram adereços indispensáveis: eles protegem e ainda garantem uma levantada no visual. Até mesmo as crianças ganharam modelitos especialmente para elas.
A indústria do setor aperfeiçoou-se e não faltam novidades. Os óculos de sol são item que também entrou nas tendências da moda. Gente famosa empresta seu nome para vários modelos que movimentam o mercado. Tem óculos de sol para todos os gostos, que combinam com todos os tipos de rosto e com todos os bolsos.
É chique e moderno usar óculos escuros. Bombardeado por tantas variedades, nem sempre o consumidor consegue ver a diferença entre o adequado e o que é simplesmente bonito, falando agora do ponto de vista da saúde dos olhos.
Geralmente, os modelos são escolhidos seguindo os critérios da moda e que tenham bom preço, sem levar em conta o material com que realmente foram produzidos, quer sejam as lentes ou os metais que dão a sustentação.
Os oftalmologistas são unânimes ao afirmarem que óculos de sol de má qualidade causam danos aos olhos. Se de um lado foram criados para proteger a visão e a pele ao redor dos olhos contra os efeitos do sol, quando são de procedência duvidosa deixam de cumprir essa importante função. A principal função dos óculos escuros é filtrar os raios ultravioletas, infravermelho e outras irradiações, ao mesmo tempo em que permite a pessoa enxergar as mesmas coisas sem alteração de cores.
Segundo os especialistas, os óculos de sol diminuem a luminosidade, as pupilas ficam mais dilatadas, permitindo uma passagem maior de raios ultravioletas. Justamente por as pupilas se dilatarem que as lentes dos óculos de sol devem ter o filtro anti-UV, que protege e bloqueia a entrada da radiação solar indesejada.
Durante a aquisição do acessório, o primeiro item que deve ser avaliado é em relação à proteção contra os raios ultravioletas (UVA e UVB), que devem ser de 100%. Qualquer outro nível de proteção abaixo disso poderá causar queimaduras de retina e córnea, além de outras doenças como catarata, ceratite, doença degenerativa da retina, dores de cabeça e proliferação do pterígio, aquela “carne” que cresce no canto do olho.
As cores das lentes não interferem na eficácia da proteção, porém as mais adequadas são as âmbar, verde, cinza e marrom, pois provoca pouca distorção da visão e das cores do ambiente, o mais importante é que as lentes tenham proteção garantida pelos órgãos competentes e superfície regular para evitar o esforço do cristalino, responsável pela focalização.
Os preços praticados por alguns comerciantes, na venda dos óculos, são bem atrativos, mas é preciso analisar se tal diferença não afeta a qualidade do acessório, já que os produtos sem procedência trazem diversos malefícios à saúde.
O excesso da radiação fica concentrado na parte central da retina, que causa degeneração macular e os principais sintomas são na dificuldade de leitura, no reconhecimento de fisionomias e na distinção de cores ou detalhes, sendo estes nos casos avançados.
Os médicos alertam que é importante lembrar que o uso de óculos de sol, com lentes de qualidade, passou a ser uma necessidade em razão do buraco na camada de ozônio estar cada vez maior. Vale lembrar que as lentes devem sempre ser em resina e nunca em acrílico.
Ao comprar óculos de grau ou de sol, o melhor é procurar um profissional especializado, e mesmo assim se as dúvidas persistirem consulte um oftalmologista.
Na hora da compra, como saber se realmente oferecem proteção adequada?
Fuja daqueles modelos que tem origem incerta. Compre numa ótica de sua confiança e prefira lentes que têm certificado de garantia. Nos laboratórios das óticas existe equipamento que mede o grau de UVA e UVB; não tenha receio de pedir para que testem o modelo a ser adquirido.