Quem tem medo de anestesia?

Por GB Edições - 09/02/2016

Quem tem medo de anestesia

Só de ouvir a palavra “anestesiaâ€, algumas pessoas tremem de medo. Nem mesmo os pacientes dos dentistas escapam desta fobia. No entanto, o procedimento garante conforto; ninguém consegue imaginar uma cirurgia realizada sem anestesia.

A anestesia é cada vez mais indispensável na área da saúde. Dela dependem cirurgias e diversos procedimentos médicos, trazendo mais conforto e segurança para o paciente. Apesar de envolver muita tecnologia, e ser bastante segura, como tudo na Medicina envolve riscos. Uma consulta prévia com o anestesiologista, a realização de exames pré-operatórios, a escolha correta do tipo de anestesia a ser empregada no paciente, além de um bom equipamento de anestesia com toda a monitorização indicada são alguns elementos-chave, explicam os especialistas nesta área médica.

Os especialistas explicam ainda que não há como realizar teste para se ministrar um ato anestésico, pois o próprio teste com os medicamentos usados pelo anestesiologista poderia levar a complicações indesejáveis. Assim, é fundamental a consulta pré-operatória, na qual o médico verificará a história do paciente, antecedentes que sinalizam prováveis complicações que podem ocorrer. Dessa maneira, é possível evitar a administração de determinados medicamentos ou adotar estratégias para a condução da anestesia.

O medo, portanto, costuma ter origem no aspecto psicológico da perda da consciência e, por conseguinte, da sua autonomia. Algumas pessoas não se sentem confortáveis ao depositar suas vidas nas mãos de outra pessoa, além dos riscos que o procedimento anestésico-cirúrgico pode resultar. Nestes casos, o paciente deve ser esclarecido em todas as suas dúvidas, o que certamente o deixará mais tranquilo e confiante no procedimento que irá realizar.

Para o sucesso da anestesia, o paciente tem papel fundamental. Procurar por um médico qualificado, em local adequado, e de preferência dentro de ambiente hospitalar são alguns itens muito importantes. A formação ideal para o médico que vai aplicar anestesia inclui a graduação em Medicina e uma pós-graduação de três anos em Residência Médica reconhecida pelo Ministério de Educação e Cultura e/ou Sociedade Brasileira de Anestesiologia, sendo conferido ao profissional o título de Especialista. A atualização é efetuada pelos programas de educação continuada realizados nas sociedades de especialidades, através de congressos, cursos e publicações.

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Em termos de segurança a anestesiologia brasileira pode ser considerada boa em comparação com a praticada em países de ponta. A anestesiologia brasileira tem tradição de contínua preocupação com a segurança do paciente. A começar pela estrutura de formação de novos especialistas, com a organização e avaliação dos Centros de Ensino e Treinamento em todo o país, o compromisso com a educação continuada e atualmente com recertificação dos especialistas.

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