“Correr atrás do prejuÃzo†é um ditado popular que não deve ser seguido à risca para quem deseja praticar atividade fÃsica de maneira segura e adequada. “A busca pela melhor forma fÃsica, com exercÃcios intensivos em um curto perÃodo de tempo, requer a orientação e o acompanhamento de profissional especializadoâ€, alerta o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.
Passar o ano todo sem praticar exercÃcios e passar a fazê-los com cargas elevadas e grande intensidade, sem o acompanhamento de um profissional, é sinônimo de perigo e possibilidade de contusões. A prática errada de exercÃcios aliada ao mau uso ou abuso de equipamentos de musculação, por exemplo, podem resultar em lesões ósseas, nos tendões e nos músculos.
“Muitas pessoas acham que obterão um resultado mais rápido se dobrarem a carga de exercÃcios, e isso não é verdade, o ganho de massa magra é um processo que requer tempo e dedicação. Outro alerta é para dietas alimentares restritivas que comprometem a saúde e podem resultar em compulsão alimentar. Enfim, todo o excesso deve ser observado com atenção redobradaâ€, explica Reichmann.
Para reduzir os riscos, o médico ortopedista e traumatologista aconselha o desenvolvimento de técnica apurada na execução dos exercÃcios, além de concentração e boa flexibilidade, lembrando a importância do equilÃbrio músculo-esquelético, pois o músculo pode se romper em seu ponto mais fraco.
Conforme o médico, todo o programa de treinamento deve ser compatÃvel com a capacidade do indivÃduo de recuperar-se e adaptar-se à s demandas das atividades propostas. “É fundamental que se busque orientação de um bom profissional para o desenvolvimento de um programa de treinamento que respeite a individualidade de cada pessoa†orienta Reichmann.
As articulações mais atingidas, nesses casos, são a coluna vertebral, os joelhos, os ombros e os cotovelos. As pessoas devem reiniciar a prática de exercÃcios de maneira progressiva, de acordo com sua idade, peso e condições gerais de saúde. Além disso, Reichmann recomenda que, após os 40 anos, é importante fazer uma avaliação médica prévia devido ao risco de comprometimento do sistema cardiorrespiratório.