Uma novidade chamada nutrigenética

Por GB Edições - 16/12/2014
Os alimentos estão novamente na berlinda. Cientificamente a nutrigenética quer provar que os indivíduos possuem necessidades específicas de nutrientes. Tudo calculado a partir de um teste de DNA / GB Imagem
Os alimentos estão novamente na berlinda. Cientificamente a nutrigenética quer provar que os indivíduos possuem necessidades específicas de nutrientes. Tudo calculado a partir de um teste de DNA / GB Imagem

Qual será a reação do organismo a determinado alimento? É esta pergunta que a nutrigenética promete responder. Cada pessoa apresenta uma reação única em relação aos alimentos que ingere. Entender isso é fundamental para se evitar doenças, como diabetes, cardiopatias e câncer. De quebra, através da nutrigenética pode-se ainda retardar os efeitos dos famigerados radicais livres e ficar com aparência jovem por mais tempo. E quem não quer isso?

Abordar como a alimentação nos ajuda a ter uma vida mais saudável e prolongada não é assunto novo. Mas a nutrigenética vai além. Considerada uma ciência relativamente nova dentro da área da Nutrição, o conceito está baseando no estudo de como pequenas alterações na sequência de genes podem modular, em alguma extensão, o metabolismo, fazendo com que os indivíduos respondam em graus diferentes à ingestão de determinados nutrientes.

Especialistas neste assunto explicam que tal ciência estuda como a influência da variabilidade genética interfere na resposta individual à alimentação. De maneira mais simples, isso quer dizer como o nosso DNA responde a nossa alimentação e o que e quanto devemos comer para postergar ou reduzir o risco do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

Tudo é feito a partir de um teste do DNA que usa tecnologia de alta geração e por isso ainda não está tão acessível devido ao seu alto custo. É possível identificar, por exemplo, os genes associados à obesidade, risco do desenvolvimento de Diabetes, hipertensão arterial, metabolismo de Vitamina D, intolerância à lactose, regulação do metabolismo e através destes resultados prevenirem os riscos a partir de alimentação correta.

Como dito anteriormente, o mapeamento genético ainda não é acessível a todos, mas os especialistas em Nutrição garantem que o investimento neste tipo de tratamento vale a pena, ele é feito apenas uma vez na vida e traz benefícios para a saúde e bem-estar ao longo do tempo.

Alimentar-se de acordo com as reais necessidades do organismo certamente fará toda a diferença. Além de prevenir algumas doenças crônicas, ter o corpo em forma e saudável será algo natural / GB Imagem
Alimentar-se de acordo com as reais necessidades do organismo certamente fará toda a diferença. Além de prevenir algumas doenças crônicas, ter o corpo em forma e saudável será algo natural / GB Imagem

O mapeamento genético determina quais são as necessidades nutricionais. Os nutrientes contidos nos alimentos são capazes de interagir com o genoma e alterar o organismo para este seja capaz de reagir individualmente contra algumas doenças crônicas e ainda estimula o bom estado da saúde.

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Este assunto vem despertando cada vez mais o interesse da comunidade científica e pode fazer grande diferença quando o assunto é emagrecimento, por exemplo. Milhões de pessoas no mundo inteiro travam verdadeiras batalhas contra o seu próprio apetite na tentativa de manter o que se chama de “peso idealâ€, isto é a quantidade de gordura no corpo compatível com o biotipo de cada um. Mil e um cardápios emagrecedores são testados e a cada dia aparece um componente nutricional novo que promete acelerar o organismo e assim perder peso com mais facilidade. É certo que muitos conseguem resultados satisfatórios sem grandes

Prejuízos à saúde, mas é certo também que outro tanto de pessoas desenvolvem doenças de ordem psíquicas, como bulimia ou anorexia, em nome da boa forma; se não chegam a este extremo de experimentarem doenças tão graves, correm outros sérios riscos provenientes de desnutrição devido à alimentação desiquilibrada ou exageradamente restritiva.

A possibilidade de, através de um teste de seu próprio DNA, conhecer quais são as reais necessidades alimentares do organismo, certamente fará grande diferença.

É um avanço na ciência que veio para ficar. É bom estar de olho nesta nova tendência e entender que é assunto de gente especializadíssima em Genoma e Nutrição.

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