O corpo humano é dotado de cinco sentidos e cada um deles desempenha importante papel quando o assunto é a beleza e o bem-estar.
O olfato talvez seja o mais importante, pois está ligado diretamente à memória emocional. Por isso, quando sentimos um cheiro, uma fragrância, começamos imediatamente uma “viagem†pelas nossas lembranças, pelos arquivos sensoriais do nosso cérebro, que nos transporta para o exato momento, para a exata situação na qual fomos apresentados a essa fragrância.
É o sentido que deixa a melhor impressão da eternidade quando o tema explorado são as essências. Mas, não devemos deixar de lembrar que além de sentir cheiros, a visão, o tato, a audição e o paladar também estão interligados ao nosso emocional. Basta perceber que os nossos sentidos são a nossa porta de comunicação com o mundo que nos cerca, por isso a importância de valorizá-los e exercitá-los sempre que possÃvel.
Na arte da perfumaria, os cinco sentidos são importantes para escolher uma fragrância que remeta a um momento marcante na vida das pessoas.
Visão, o começo de tudo. O primeiro contato é o visual. O design de um frasco nos prende, nos cativa. A visão é um dos sentidos que mais utilizamos, com este sentido vemos as formas, as cores, os tamanhos e aprendemos sobre o mundo.
Começamos aguçar os nossos sentidos. O som de um frasco se abrindo, o borrifar de um perfume, os comentários das pessoas.
Tato, o nosso melhor amigo quando borrifamos o perfume na pele. Agora começa a interação do perfume com quem somos; o adicionamos a nossa personalidade. A pele é o maior órgão do corpo humano. Temos ao que consta, uma enorme quantidade de sensores para exercer o tato com qualquer parte do corpo, um pouco menos no cotovelo, um pouco mais em outros lugares. Quando abraçamos alguém, recebemos uma quantidade imensa de informações, rapidamente processadas e entendidas intuitivamente. O toque pessoal é uma forma preciosa de comunicação e de escolher um perfume.
E o paladar? Ele proporciona uma espécie de conexão com o mundo; através dele ativamos todas as memórias gustativas que temos: especiarias, frutados, cÃtricos e outros. Tudo começa a se tornar mais real. O paladar não é um sentido muito utilizado na comunicação humana, porém parece ser o último que perdemos com a idade e o primeiro que desenvolvemos com eficiência ao nascer. É o paladar que nos avisa do prazer do bom alimento ou do perigo dos venenos. A degustação de bebidas e alimentos, a troca de opiniões são exercÃcios importantes para aprimorar este sentido, o que nos dá maior percepção do mundo.
E se o assunto for mesmo perfume, o olfato é o nosso maior aliado na hora de escolher.  O olfato é o único dos sentidos que tem conexão direta com o processamento de emoções e o armazenamento de memórias. Os perfumes ou odores são capazes de despertar sensações de alerta ou tranquilidade, conforto ou incômodo. Além disso, o olfato nos informa a origem de cada coisa e está intimamente relacionado ao instinto de sobrevivência. Fechar os olhos é o primeiro passo para apurar este sentido. Depois, tente reconhecer os aromas ácidos, cÃtricos e doces presentes em diferentes flores, ervas e perfumes e faça a escolha certa.