A Fundação Médica e Assistêncial do Trabalhador Rural de Quitandinha, também conhecido como Hospital Cristo Rei, iniciou suas atividades com consultas e internamentos em 1980. Desde então, para manter as portas abertas do hospital sempre foi um grande desafio, já que os custos com a manutenção do prédio, equipamentos, remédios e funcionários mensalmente são elevados e é necessário ter uma boa gestão administrativa para isto, bem como contar com as parcerias.
De acordo com a diretora do hospital Irene Piontkievicz, o Sistema Único de Saúde, os SUS, repassa para a instituição apenas R$ 2,28 por consulta realizada na instituição. “Não é só o atendimento médico em si. Existem muitos custos desde que o paciente entra no hospital para ser atendido e o recurso é defasado para fazer todos os atendimentosâ€, justificou Irene.
Segundo a diretora, além do repasse do SUS que hoje gira em torno de R$ 28 mil, ainda existe um convênio com a Prefeitura de Quitandinha, o qual chega à R$ 53 mil. “Isso é de suma importância para nós, pois se fosse para depender só do repasse dos SUS seria impossÃvel dar continuidade neste trabalhoâ€, contou ela.
Visando contribuir com a instituição, a deputada federal Rosane Ferreira (PV), apresentou uma emenda na Câmara Federal no valor de R$ 200 mil, o qual será usado para a aquisição de novos leitos, equipamentos e melhorias do prédio, entre outros. “Esse recurso vai nos ajudar muitoâ€, comenta a diretora.
E outra emenda parlamentar deve ser repassada para a Fundação Médica e Assistêncial do Trabalhador Rural de Quitandinha. Na última quinta-feira (26), o deputado federal João Arruda (PMDB), esteve visitando o municÃpio e nesta oportunidade anunciou que está colocando uma emenda no Orçamento da União deste ano no valor de R$ 250 mil para reformas interna e externa do Hospital Cristo Rei. “Saúde é coisa séria e não se brinca. Vamos ajudar o nosso hospital local e que já vem prestando um bom trabalho para a população. É melhor unirmos forças e reestruturar o que já existe, ampliando os atendimentos e o número de profissionais, do que iniciar um novo projeto que em média demora de 10 à 15 anos para ficar pronto. Nesse perÃodo é a população quem sofre as conseqüências†explicou João Arruda.
De acordo com o prefeito Neco Prado, a parceria entre o Poder Público com as entidades é um dos caminhos para melhorar o atendimento e a qualidade de vida da população. “Acompanhamos a dedicação e o empenho do seu Urbano Piontkievicz, presidente da entidade, e de todos os colaboradores do hospital. Mesmo com pouco recurso não medem esforços para melhor atender a populaçãoâ€, concluiu.