Dispensa de licitação garante continuidade do Pronto Atendimento em Rio Negro

Publicado por Gazeta de Riomafra - 08/06/2013 - 23h38

Com o contrato para manutenção dos serviços de urgência e emergência do Pronto Atendimento Municipal de Rio Negro vencendo na última quinta-feira (06), sem a presença do Hospital e Maternidade Bom Jesus, a licitação restou ‘deserta’ por força do edital de licitação que conforme pesquisas elaboradas por equipe técnica do prefeito Milton Paizani, previa teto máximo para pagamento de R$ 239.194,62.

O Hospital não participou da licitação, pois sua planilha de custo apontava para um valor de R$ 251.351, tendo propostas que demonstram necessidade de valor  maior que o estabelecido. O prefeito Paizani encontrava-se em Curitiba e tão logo retornou ao Município – conforme matéria da edição do jornal Gazeta na última quarta-feira, iniciou tratativas junto aos setores competentes da Prefeitura para não permitir a paralisação dos serviços junto ao Pronto Atendimento.

Em contato telefônico mantido com nossa reportagem ainda na noite de terça-feira última o chefe do Executivo disse que as planilhas apresentadas pelo Hospital e Maternidade justificam o pagamento de R$ 12.156,38 a mais mensalmente, afirmando que o Departamento Jurídico e o Financeiro da Prefeitura já estavam buscando alternativas, o que poderia ocorrer até o término do atual contrato com a Unidade Hospitalar, mas na quarta-feira mesmo já se anunciava um processo emergencial de dispensa de licitação pelo período de três meses e continuidade dos serviços prestados pelo Hospital, até que nova licitação seja efetuada.

O administrador do Hospital Bom Jesus, Marlon Witt, de igual forma em contato telefônico com nossa Redação, garantiu que não haveria paralisação dos serviços de Pronto Atendimento e justificou que em decorrência de acordo coletivo de trabalho do Sindicato dos Servidores da Saúde no Paraná, o aumento salarial anteriormente previsto de 08% passou para 12,5%, o que inviabilizaria a prestação de serviços de qualidade caso não houvesse o consenso nos valores. “Sem o valor que solicitamos ao Executivo os serviços ficariam totalmente prejudicados e não queremos atrasar salários como já ocorreu. Contamos com o bom senso do Executivo e os serviços estão garantidos na urgência e emergência do PA, assim como no próprio Hospital”, apontou.

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