Estudo de acadêmica mostra relação entre estresse e Polícia Militar de Mafra

Publicado por Gazeta de Riomafra - 22/12/2011 - 00h00

O termo estresse vem sendo muito discutido como fator agravante no ambiente de trabalho como um todo, e também no âmbito dos profissionais de segurança pública.  Uma vez que estão comumente expostos ao perigo e à agressão, os policiais estão entre os profissionais que mais sofrem de estresse, devendo frequentemente intervir em situações de problemas humanos de muito conflito e tensão.

Com o propósito de obter dados referentes ao assunto para posterior intervenção psicológica, a acadêmica da 10ª fase do curso de Psicologia da Universidade do Contestado – campus Mafra, Bruna Rafaela Westarb realizou um trabalho de caráter diagnóstico, propiciando a identificação do nível de estresse nos policiais da Guarnição Especial de Polícia Militar de Mafra.

Todo o trabalho foi realizado com a supervisão do coordenador do curso de Psicologia, o professor Tadeu David Geronasso (psicólogo, CRP: 12/1238), onde foram submetidos 58 policiais à avaliação, que se deu através de entrevistas e aplicação do inventário de Sintomas de Stress para Adultos – ISSL.

Como resultado, constatou-se estresse em apenas 30% dos policiais que compõe a Corporação. Os dados apresentados a seguir são referentes à classificação dos níveis de estresse e se baseiam apenas no número de policiais classificados com estresse.

– 63% da amostra se encontram na Fase de Resistência ao Estresse (fase em que se resiste aos estressores e inconscientemente se tenta restabelecer o equilíbrio interior).

– 11% dos policiais estão na fase de Quase Exaustão (fase em que a tensão excede o limite do gerenciável, onde a resistência física e emocional começa a se quebrar; porém, com esforço, ainda há momentos em que a pessoa consegue pensar lucidamente, tomar decisões, rir de piadas e trabalhar).

– 26% dos policiais se encontram na fase de Exaustão (considerada a fase mais negativa do estresse, a patológica. É o momento em que ocorre desequilíbrio interior muito grande. A pessoa entra em depressão, não consegue se concentrar ou trabalhar. Suas decisões muitas vezes são impensadas. Doenças graves podem ocorrer, como úlceras, pressão alta, etc.)

Se o policial não tiver a sua disposição, ou ainda, não encontrar em si mesmo estratégias para lidar com os eventos estressores, estará facilmente sujeito a debilitação pelo estresse. Outras pesquisas revelam que dentre os principais eventos estressores no trabalho estão: fazer horas extras para complementar o salário, trabalhar em finais de semana, falta de apoio jurídico no trabalho de campo, trabalhar no período noturno e ineficiência do sistema judiciário em dar continuidade nos processos de aplicação.

A Universidade do Contestado – Campus Mafra, através do Curso de Psicologia, pretende dar continuidade com este trabalho no próximo ano, com estratégias de enfrentamento de estresse no aspecto psicológico, buscando reestabelecer a saúde e a qualidade de vida destes profissionais acometidos de estresse, bem como trabalhar no sentido da prevenção a este mal com os demais membros da corporação.

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2 comentários publicados
  1. policia militat de mafra

    eu acho que a policia militar de mafra com alguns policias que nao tem educacao deveriam ser enviados p outros lugares nao tem educacao em suas abordagens e alguns se aproveitam de suas fardas com um tal de stefano sub ten decio um da grt se se acha o maximo e um sargento flavio e outros que tem por ai o juiz de mafra tenho certeza logo tomara providencias assim espero

  2. nune

    ta estressado vai pescar

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