Amarildo Carlos de Lima atuou em Mafra de julho de 1987 a setembro de 1990
Foi publicado no dia 25 o decreto que nomeia o juiz Amarildo Carlos de Lima, titular da 6ª VT de Florianópolis, para exercer o cargo de desembargador do TRT catarinense. Ele foi promovido pelo critério de merecimento e vai ocupar a vaga decorrente da aposentadoria da desembargadora Sandra Márcia Wambier. A posse deve acontecer em 16 de fevereiro.
Natural de Ponta Grossa – PR, o magistrado já atuou como advogado, servidor público da Justiça do Trabalho e professor. Na magistratura trabalhista o juiz Amarildo ingressou em 1990, já tendo atuado nas varas do trabalho de Joinville, Jaraguá do Sul, Porto União e São Bento do Sul.
Bacharel em Ciências Jurídicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, é especialista em Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito de Joinville e mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Em 2002, publicou o livro “A ação pública e sua aplicação no processo do trabalho”. Na obra ele promove uma reflexão sobre o tema, partindo da evolução histórica, fixando conceitos e entrelaçando questões dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, voltados ao mundo do trabalho e seus reflexos cotidianos.
A lista tríplice, definida pelo Tribunal Pleno em março de 2011, contou, ainda, com os juízes Roberto Luiz Guglielmetto e Teresa Regina Cotosky.
Atuação em Mafra
Amarildo atuou em Mafra de julho de 1987 a setembro de 1990, segundo ele foi uma experiência muito interessante, já que havia deixado à advocacia por ter passado em concurso público para o cargo de técnico judiciário.
Contou a reportagem da Gazeta que aqui em Mafra trabalhou também como oficial de justiça ad-hoc, o que lhe proporcionou conhecer toda a região de atuação da jurisdição.
Atuou ainda como diretor substituto, na ocasião a juíza era Maria do Céu de Avelar. Amarildo conta que na época que morou em Mafra, fez curso de magistratura no Paraná e por isso viajava diariamente a Curitiba, “mas o resultado final acaba compensando”, disse o juiz.
O magistrado disse ter boas lembranças de Mafra e região, pois antes de atuar aqui conhecia o judiciário por fora, e a partir da experiência que teve, passou a conhecer o judiciário também por fora.