Segundo a nota, chegou ao conhecimento da Comissão especial constituída para averiguar o concurso, que houve falhas técnicas de fiscalização durante a realização das provas, e que poderiam comprometer os princípios de igualdade, legalidade e moralidade. Clécio disse que comunicou o Ministério Público sobre o caso, que também deve investigar os fatos ocorridos.
Em nota oficial a Câmara de Vereadores de Mafra comunicou que estava anulando as provas aplicadas no concurso público realizado no último domingo, para todos os cargos. Segundo a nota, chegou ao conhecimento da Comissão especial constituída para averiguar o concurso, que houve falhas técnicas de fiscalização durante a realização das provas, e que poderiam comprometer os princípios de igualdade, legalidade e moralidade.
Em reunião os responsáveis da empresa que venceu a licitação e que foi a responsável pela elaboração e aplicação das provas, Instituto O Barriga Verde confirmou as referidas falhas e que ainda não foram corrigidas as provas aplicadas.
Diante disso a comissão composta dos seguintes membros: Clesiomar Witt, Osni Martins, Fernando Rodrigues, os servidores Luiz Fernando Flores e Simone Evers Dias, e também um membro da OAB, Dra. Miraci Severo de Almeida, decidiu por anular as provas e pediu publicidade da empresa sobre isso, determinou também que não serão abertas novas inscrições e que os candidatos regularmente inscritos poderão realizar as novas provas sem nenhum custo adicional, por fim determinou que a empresa responsável reforce os mecanismos de segurança para que as provas sejam aplicadas e posteriormente corrigidas sem que falhas técnicas possam comprometer a lisura e transparência.
Gabarito
A reportagem da Gazeta obteve algumas informações sobre o caso, entre elas de que nesta segunda-feira dia 23, chegou até a Câmara de Mafra um envelope contendo o gabarito da prova, documento original, sem nome preenchido e sem número de inscrição.
A Gazeta foi a campo e entrevistou algumas pessoas, o vereador Osni Martins membro da Comissão Especial confirmou que na segunda apareceu na Câmara este gabarito, cujo o envelope teria desaparecido. Na opinião de Osni a empresa Instituto O Barriga Verde teria responsabilidade sobre este gabarito, já que um documento autêntico teria chegado até a Câmara. Osni disse que deveria ser quebrado o sigilo telefônico da Câmara, da empresa realizadora do concurso e também dos vereadores e servidores envolvidos no caso.
Osni falou ainda que durante a reunião feita com a empresa, a diretora teria dito que na sala 3 do Colégio Barão de Antonina de Mafra, local onde o concurso foi realizado, teria faltado uma pessoa e teria desaparecido um gabarito, gabarito este que na segunda-feira apareceu na Câmara Municipal.
Para Osni é imprescindível que seja quebrado o sigilo telefônico para verificar se houve contato da Câmara com a empresa Instituto O Barriga Verde.
Osni encaminhou um ofício ao presidente da Comissão solicitando o cancelamento do concurso justificando o aparecimento deste gabarito em branco, e também por haver problemas nos lacres dos malotes onde ficavam os gabaritos que podiam ser abertos e fechados novamente, e ainda por falta de fiscais no dia da prova. Solicitou que a próxima prova seja refeita com novos gabaritos que constem os nomes personalizados e ao final a assinatura do candidato, do Instituto e de um membro da Comissão.
O vereador Clécio Witt, presidente da Comissão Especial, em entrevista na imprensa disse que não houve fraude e nem benefício, mas sim algumas falhas. Dentre estas falhas, Clécio apontou que nas salas tinham dois fiscais e quando uma pessoa precisava sair ficava apenas um fiscal na sala, e ainda que ao final a conferência das provas não foi efetiva.
Nesta mesma entrevista o assessor jurídico da Câmara e também membro da Comissão, Luiz Fernando Flores disse que a responsabilidade das falhas é da empresa, que vai oportunizar novas provas.
Flores falou ainda que as pessoas já inscritas poderão fazer as provas novamente e que não quiser refazer, será ressarcido. Salientou que não foi o concurso todo anulado, mas somente a parte das provas.
Clécio concedeu na tarde de ontem uma entrevista exclusiva a reportagem da Gazeta e disse que um dos fatos que levou a anulação das provas foi a falta de fiscalização no dia do concurso. O presidente da Comissão afirmou que está sendo feita uma sindicância e que a anulação foi apenas o primeiro passo tomado, e não vai parar por aí.
Disse que servidores da Câmara serão ouvidos, bem como todas as pessoas que julgarem necessário. Lembrou que na ata da sala 3, de onde teria desaparecido um gabarito e faltado uma pessoa, nada constou e por isso pode-se pressupor uma série de coisas, até que alguém maldosamente não quisesse que o concurso fosse realizado.
Questionado sobre a possibilidade de quebrar o sigilo telefônico dos envolvidos, disse que a hipótese não está descartada e será discutida entre os membros da Comissão.
Clécio disse que comunicou o Ministério Público sobre o caso, que também deve investigar os fatos ocorridos.
Sobre o gabarito em branco que apareceu dentro de um envelope, que posteriormente veio sumir, Clesiomar não sabe dizer o motivo, mas frisou que a sindicância só vai parar quando se chegar a uma conclusão final.
Como presidente da Comissão Clécio foi claro ao dizer que crê numa falha da pessoa responsável pela conferência dos cadernos e gabaritos ao final das provas, naquela sala 3. “A Câmara como um todo, não vai deixar de cobrar a transparência e a igualdade”, disse Clesiomar, que afirmou ainda estar tomando outras medidas que não podem ser reveladas no momento.
A Gazeta ouviu também o vereador Edson Schultz que se mostrou contrario a forma como o concurso vinha sendo conduzido desde o inicio. Para Edson deveria ter aberto concurso também para as vagas de assessor jurídico e diretor, fato que era muito cobrado por vereadores da atual Mesa na presidência de Pedro Machado. Edson disse que as falhas encontradas na aplicação das provas devem ser investigadas com afinco, ele deve voltar agora no inicio do período ordinário e vai cobrar agilidade na condução da sindicância.
Instituto O Barriga Verde
Em nota publicada no site oficial da empresa, consta um comunicado informando que por decisão da Comissão Especial as provas aplicadas no domingo dia 22 de janeiro de 2012, ficam anuladas e nova data será marcada para aplicação de novas provas, tendo em vista a confirmação de falhas técnicas de fiscalização durante a realização das mesmas. Comunicou também que acatou integralmente todas as decisões da Comissão, bem como todas as recomendações quanto aos horários, segurança e fiscalização, para que seja garantida a lisura e transparência do certame. A empresa reconheceu que a comissão tomou as medidas acertadas para o caso, e se compromete a promover modificações e alterações que serão comunicadas no menor espaço de tempo possível.
A Gazeta entrevistou Vanderley, representante da empresa Instituto O Barriga Verde que disse ter ficado surpreso com o aparecimento do gabarito em branco, mas verificaram a autenticidade do mesmo e também que não houve vazamento por parte da gráfica que confeccionou os cartões de gabarito.
Falou ainda que diante dos fatos, seguindo uma orientação da Comissão Especial, optaram por não dar continuidade na correção das provas.
Vanderley descartou a hipótese de fraude, mas sim que houve falha técnica. Garantiu que aquele gabarito não poderia, posteriormente, adentrar na empresa, já que os demais gabaritos estão dentro de malotes. Considerou o surgimento deste gabarito como fato preponderante para a decisão de anular as provas.
O representante da empresa disse à Gazeta que as próximas provas seguirão exigências impostas pela Câmara, entre elas que o cartão do gabarito seja personalizado, assumiu que o gabarito dado aos candidatos no dia 22 eram muito flexíveis, ou seja poderiam facilmente ser copiados.
Para Vanderley a hipótese mais provável para o surgimento deste cartão em branco seria que um dos candidatos teria recebido dois gabaritos grudados, mas não sabe dizer o motivo de enviar à Câmara dentro de um envelope direcionado.
Não se encontra mais notícias sobre o assunto, gostaria de saber o desfecho, uma vez que o institudo continua atuando em concursos…
Fantástico nos mostrou o que acontece, venda de gabaritos e cargos… Quem são os responsáveis? Cadê os jornalistas de verdade que correm atrás dos assuntos de interesse público?
Quem faltou ao concurso foi quem assumiu a vaga?
Você faz um concurso e fica a mercê dos organizadores, e você tem que confiar, tem que acreditar que tudo é correto ou que pelo menos deveria ser, fraudes e mais fraudes, e prefeituras ganhando dinheiro, pisando nos seus eleitores que sonham com um emprego público.
Jogo sujo, no meu próximo concurso vou exigir saber os nomes dos faltantes, temos que nos mobilizar e fazer valer nossos direitos! É uma palhaçada o que fazem com os concurseiros!!!
E esse negócio de contratados, terceirizados, estagiários na esfera pública? Um verdadeiro absurdo!!! Se é público, concurso nele!!!
Bom dia mafrenses!!!
Pois eh, participei da Comissão do Concurso Público da Câmara de Vereadores de Mafra, como membro representante da OAB/SC, subseção de Mafra. Garanto que não estive na Comissão só para constar, fiz a minha parte, no intuito de que o concurso ocorresse com toda lisura, de forma tranquila e transparente. Houve o episódio acima, tomamos as providências que necessitavam ser tomadas, inclusive com a instauração da SINDICÂNCIA INTERNA para averiguar como aquele cartão de respostas em branco, chegou/surgiu na Câmara, um dia após a realização das provas, que foram por tal motivo, anuladas. Entretanto, a comissão não chegou a resposta nenhuma através da sindicância. Mas a sociedade deve exigir da Câmara de Vereadores o relatório final de tal sindicância, e que este, inclusive, seja encaminhado ao Ministério Público para que tome ciência dos fatos e finalmente dê o aval final se assim também entender. Afinal, neste evento estamos tratando do que é público, portanto, é indispensavel apresentar respostas à nossa sociedade. Ademais. o trabalho extra da Câmara, no tocannte aos episódios recentes e posteriores ao Concurso, envolvendo a ocupação de cargos que compõem a mesa legislativa e inclusive o executivo mafrense, não devem servir de desculpas para não mais informar a sociedade sobre o desfecho do Concurso. E, para colaborar, há meses atrás, esbocei um relatório final e encaminhei à Câmara, mas parece que foi engavetado em vez de ser finalmente concluído. Ora, penso que esta situação não representa exatamente a transparência que pretendiam os edis, ainda mais quando convocaram para participar da Comissão do Concurso Público, Membro da OAB!!!
Que vergonha…qta mentira junta…me admira adultos terem tanta inocência de acreditar que estão conseguindo enganar alguém!!!
A Comissão do Concurso fez e continua fazendo a parte que lhe cabe. No dia da prova, estive presente na escola do início ao fim, acompanhando tudo, inclusive passei de sala em sala e fiz algumas observações aos candidatos. Mas não podemos responder pelos erros de outros. E ainda,ficar nas salas, conferindo o trabalho dos fiscais, não é nosso papel. O que estiver unicamente sob minha atribuição e responsabiliadade, eu garanto, afinal, confio plenamente em mim. Assim, se anulamos parcialmente esse concurso, é porque a Comissão, entendeu que esta era a atitude mais sensata e menos prejudicial a todos, enquanto se apura os fatos ocorridos. Afinal, se se constatou falhas, estas, (e nem outras, espero), certamente não ocorrerão num segundo momento, pois continuaremos atentos. Ah! por gentileza, corrijam o meu nome aí, não sou “Almeida”, sou Vieira!
olha os malandros q sujam esta mafra de pessoas trabalhadoras sinto muito
nao adianta nem comentar perder tempo com coisas tao obvias que iriam acontecer mafra mafra do meu sonha encantado……….
o que foi esse “mafra mafra do meu sonha encantado” HAHAHA era tentativa de remeter ao hino? se foi esta péssimo heim
Alguma dúvida que isto não iria acontecer?!?
O pior que isto não acontece só aqui…
Que vergonha!
Mafra, Mafra, assim vc me mata de vergonha. Agora só falta trazerem o maluco do edilson Chadek pra cá.
Ele vai se candidatar para prefeito de Mafra, Já comprou até uns lotes aqui.