As evidências de roubo na Petrobrás são motivos para que se puxe o freio de arrumação do paÃs. Trata-se de crime contra o povo brasileiro e as instituições que o representam, e que demonstram que pode haver sério comprometimento do funcionamento do governo e Congresso. Não é possÃvel que com denúncias tão sérias a própria presidente da República continue em campanha por reeleição, sem que ainda se saiba se ela tem ou não participação no escândalo no coração da maior empresa brasileira. Dilma foi Ministra de Minas e Energia e Presidente da República durante o perÃodo dos roubos. Presidiu o Conselho de Administração da Petrobrás quando autorizou a compra da refinaria de Pasadena (EUA), cuja devolução de 700 milhões já foi determinada pela justiça. Enfim, não tem a confiança polÃtica necessária para, neste momento, ser candidata a um segundo mandato. É necessária uma atuação rigorosa e rápida do Judiciário, preservando o interessa da Nação e, se necessário, suspendendo a eleição para depois da apuração efetiva dos fatos. Não se trata de condenar Dilma sem provas, mas de preservar um mÃnimo de decência e amor próprio (do que resta) ao povo brasileiro. A oitiva pela PolÃcia Federal do ex-Diretor e ladrão confesso Paulo Roberto Costa ainda não foi encerrada e fatos importantes podem vir à tona. Não pode a população ir ás urnas sem ter certeza de que aquela que exerce o mais alto posto da cidadania brasileira, não esteja de alguma forma envolvida num crime contra o Estado e seu povo. O fio da espada pode não suportar o peso demasiado daquilo que tenta, a todo custo, sustentar!
A espada de Dâmocles
Publicado por Geancarlo Stein - 16/09/2014 - 13h29
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