Não é raro ouvir relatos de mães separadas inconformadas que o pai não cumpre o acordo de visita ao filho(a). Muitas abririam mão da pensão (quando ela é paga) se contentando apenas que o pai exercesse seu papel, que amparasse e fosse companheiro do filho(a).  Não são raros os casos de a criança ficar arrumada na porta de casa no final de semana, esperando em vão, pelo pai que não vai buscá-la. Que isso gera consequências psicológicas na vida do futuro adulto não é difícil de entender, pois o afeto é fundamental para a formação da personalidade e caráter. Esse abandono afetivo, caso não mitigado por ações de proteção psicológica à criança, pode gerar danos irreparáveis na vida dos filhos. O que fica difícil é entender como se projeta numa criança, absolutamente inocente, ossentimentos amargos de uma relação afetiva que não deu certo!