O embate entre Israel e o Hamas descortina índices de covardia explícitos de ambos os lados. Do Hamas por armazenar armas em escolas e igrejas, fazendo de civis escudos (inutilmente) contra ataques. Da parte de Israel assassinando crianças, algumas dormindo, sem pudores e tudo em nome da “segurança” a qualquer preço. Como pode uma das nações mais desenvolvidas em tecnologia “errar” o alvo e acertar uma escola da ONU onde estavam centenas de vítimas da guerra? Como justificar a ratoeira que Israel transformou o território Palestino, bombardeando a cidade e fechando suas saídas para a população civil? E o que deseja o Hamas, além de uma ira insana e sem resultados, expondo o povo que supostamente defende? Entre os covardes lembrar também o papel do governo norte americano, historicamente conivente com os massacres no Oriente Médio. O que se observa é que em três pontos do planeta os conflitos se entrelaçam (Ucrânia-Rússia, Síria-Iraque, Israel-Palestina) e que a segurança mundial está por um fio, pois repousa nas mãos e nas mentes de covardes morais.