O samba consegue reunir o que tem de mais irreverente e divertido nos brasileiros. Elereúne pessoas criativas, irreverentes, dispostas a passar mensagens por meio de suas camisetas e adereços. Por isso, as grandes ações de marketing como a da Skol deveriam ter mais cuidado em suas ações. Poluir todo o espaço em volta com amarelo (chapéus, camisetas, cartazes e todo tipo de apelação visual) é sinônimo de um marketing agressivo (mas não inteligente), que não respeita culturas e valores. A imposição de uma marca (ou cor) assassina a criatividade, a diversidade de cores e a alegria de todo um espaço. Viramos todosmarionetes de uma marca, pasteurizados, literalmente encurralados em cercados chamados de camarotes. Nada contra o incentivo e o patrocínio. Aliás, a Skol veio preencher a lacuna da não realização dos desfiles em Florianópolis. Mas deveria “pegar mais leve”, não se apropriando de uma festa que não é sua, e que foi criada e é protagonizada pelo povo por séculos. Oxigenar os espaços, deixando que a multiplicidade de cores impere seria mais bonito, valorizaria sua iniciativa como cultural e não oportunista, e não faria das ruas um local para se homogeneizar o que, na sua essência, é multicultural.
Poluição de marcam
Publicado por Geancarlo Stein - 13/02/2013 - 15h28
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