O que parecia ser um simples fato isolado –jovenssendo convidados a se retirar de um shopping center, se tornou num acontecimento nacional e ameaça tomar um viés de proporçõesainda maiores. A discussão sobre o que está sendo chamada de “apartheid de shoppingsâ€, ou seja, a má vontade desses estabelecimentos em receber grupos de jovens de menor poder aquisitivo que gostam de passear por seus corredores, aponta no mÃnimo duas situações: a primeira de discriminação baseada na posição social, que nem precisamos nos esforçar para entender, é ilegal.A segunda, o direito dos shoppings definirem que clientela desejam atingir. Shopping não é praça pública e, desde que se mantenha dentro das raias da lei, pode sim direcionar seu público. De que forma se resolverá esta questão poderá medir o grau e maturidade de nossa sociedade democrática. Sociedade aliás, cada vez mais pautada pelas rede sociais quenoticiam, repercutem e potencializam eventos que até tempos atrás eram ignorados. Daà a importância da mais rápida extensão possÃvel do acesso a internet por todos os segmentos. Do contrário essa pauta dos assuntos nacionais será redigida e proclamada por uma parcela restrita da população. E os demais acabarão sempre por ir no embalo.
Rolezinho
Publicado por Geancarlo Stein - 20/01/2014 - 17h08
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