A cada dia as imagens de câmaras espelhadas pelo mundo nos brindam coma “vida ao vivo”. Assaltos, catástrofes, aviões caindo, enfim, parece que estamos reaprendendo o mundo. O que antes se via por fotos ou relatos, agora prescinde de palavras. São imagens sobrepostas, quase sempre mal focadas, mas com uma realidade tão crua e sem graça que acaba por não nos tocar mais. O que era para ser vida real passou a nos dar esta estranha sensação de ficção, de filme “B”. Começo a ter a sensação reconfortante de que menos é mais, de que desligar botões e fechar janelas (do computador) seja o melhor caminho para reviver a vida. Ela (a vida) tem muito mais graça assim, inusitada, sem registros, sem cenas em preto e branco, sem o sentimento vazio de sentir distante o que se passa na esquina.
Vida de Truman
Publicado por Geancarlo Stein - 23/11/2013 - 21h28
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