O 26º Encontro de Futebol e Festa idealizada pelo desportista Jefferson Ferreira Martins, que foi realizado no último dia 21 de dezembro, na praça de esportes dos Milionários da Bola na Vila Argentina, reunindo ex-atletas profissionais e cartolas, teve como atração principal, Francisco Carlos de Mello, conhecido no mundo esportivo como “Chiquinhoâ€, entrou para a história do Campeonato Catarinense, defendendo em 1977, as cores do Clube Atlético Operário de Mafra, se tornando o principal artilheiro da competição com 26 gols dos 30 marcados pela equipe mafrense.
Convidado pelo idealizador Jefferson Ferreira Martins, hoje com seus 58 anos de idade, o atacante Chiquinho, pode matar a saudade da cidade de Mafra e de amigos que constituiu na cidade, e de companheiros que envergaram a camisa do Operário naquela época, quando a equipe mafrense disputava a divisão principal do Catarinense, Dejair, Luiz Antônio, João Stock e do técnico Leocádio Consul, o qual fez questão de visita-lo, já que não estava presente nesta confraternização e pode matar a saudade, deste que foi seu treinador na equipe mafrense, bem como seu Ãdolo no futebol.
ESCALAÇÃO OPERÃRIO DE 1977 – Conheça a escalação do Operário no ano de 1977, disputava o Campeonato Catarinense: Roberto, João Carlos (5º RCC), Osvaldo, Airton Lopes “Pão Velhoâ€, João Stock (Mafra), Gile (Rio Negro), Nelinho (Mafra), Menga, Luiz B (Mafra), Chiquinho e Odilon. Técnico: Leocádio Consul.
TRAJETÓRIA – Conheça um pouco a história deste atacante que fez sucesso no futebol, mas parou com apenas 26 anos, não por contusão e sim pelas sacanagens dos cartolas da época, como mesmo ele frisou, não tÃnhamos empresário, nós mesmo discutia nossos contratos e devido à s pilantragens, me aborreci e resolvi parar com o futebol, frisou.
Chiquinho com seus 21 anos, chegou ao Operário no ano de 1977, oriundo da equipe do Pinheiros de Curitiba (hoje Paraná Clube, fusão com o Colorado), antes porem defendeu as cores do Umuarama do Paraná, tornando-se artilheiro do Campeonato Paranaense da chave Norte no ano de 1976.
No Clube Atlético Operário, como mesmo ele comentou a nossa reportagem, equipe que deixou saudades, tinha no comando técnico Leocádio Consul, na presidência “Tutão†(in-memorian), juntamente com Tadeu Munhoz e o apoio dos operarianos, famÃlia Mann, Osnildo Pigatto e Bastinho, entre outros, teve a oportunidade de realizar um ótimo campeonato catarinense.
Na época o estádio Alfredo Herbst, mas conhecido como estádio Pedra Amarela, recebia equipes de ponta do futebol catarinense, Figueirense, Avai, Chapecoense, Criciúma, Joinville, entre outras de menor expressão, onde o atacante Chiquinho se destacou dentre estas grandes equipes de ponta de Santa Catarina, tornando o principal artilheiro do campeonato com um total de 26 gols, dos 30 que o Operário marcou na competição, sendo destaque até na Revista Placar, de maior venda no Brasil.
Suas grandes atuações com a camisa do Operário surgiu interesses das equipes do Internacional de Porto Alegre, Botafogo do Rio de Janeiro, Coritiba Foot Ball Club e Figueirense, disputaram seu passe que pertencia ao próprio Chiquinho.
O atacante Chiquinho acabou acertando com o Figueirense, o qual defendeu no ano de 1979, e teve passagens ainda pelas equipes do Mafra Esporte Clube (Ex-Operário), Londrina, Uberaba de Minas Gerais, Pinheiros (onde tudo começou), Umuarama e Coritiba, onde encerrou sua carreira com26 anos no ano de 1982, onde hoje reside em Curitiba, trabalha na Associação da Vila Militar.