Dezenas de pessoas participaram na quarta-feira (7), da manifestação em prol da escola Alice Santana Pinto, também conhecida como Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE de Quitandinha. Durante a ação os participantes percorrem as principais ruas da cidade com faixas e cartazes contra a inclusão radical. Outros municípios da região também aderiram à manifestação.
Segundo a escola, a manifestação foi realizada contra a alteração da Meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE). Conforme o novo texto do senador José Pimentel, do PT do Ceará, caso o mesmo seja alterado, prevê a inclusão, porém congela de forma indireta o repasse a essas entidades de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a partir de 2016. Caso o texto seja aprovado, a alteração ocasionaria o fechamento das entidades.
Já o texto original da Meta 4 do PNE prevê a inclusão de alunos de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação preferencialmente na rede regular de ensino, os quais têm garantindo o suporte público nas escolas especializadas que realizem o atendimento a esse público, como no caso da APAE de Quitandinha.
“Todos os envolvidos na manifestação são contra o posicionamento do MEC e não contra as políticas públicas do Estado do Paraná, a qual apoia a causa Apaeana, não medindo esforços com o reconhecimento da Escola de Educação Básica na modalidade de Educação Especial”, informou a escola.
Segundo a diretora da entidade Aparecida Fátima Machado, a Cida, atualmente a Escola Alice Santana Pinto Educação Infantil atende 64 alunos, sendo que outros 14 estudantes já inseridos na rede regular também são atendidos na entidade. A escola conta ainda com 36 profissionais das áreas de educação, saúde, estagiários, entre outros.
“Agradecemos os vereadores, escolas, colégios e departamentos públicos que aderiram ao nosso manifesto em prol da manutenção do atual texto da Meta 4 do PNE”, concluiu Cida.
