Aconteceu no dia 25 de fevereiro, às 15h30min, mais um leilão na tentativa de vender do Cine Teatro Emacite e mais uma vez ninguém quis desembolsar R$ 1,5 milhão para adquirir o imóvel que está fechado e deteriorando desde outubro de 2013.
O Emacite, como é conhecido o cine teatro, é um dos últimos cinemas de ruas existentes no país, foi idealizado na década de 40 pelo empresário José Rauen, que em sociedade com o também empresário Alfredo Herbst, começaram a construir o cinema no início dos anos 50. Inaugurado em 1961 foi considerado um dos melhores e mais modernos cinemas da época, também o de melhor acústica. Foi ponto de encontro da juventude e da sociedade riomafrense nas décadas de 60 e 70, no ápice do “canal 100”. Nos final dos anos 80 perdeu força e no final da década de 90 teve suas portas fechadas, sendo reaberto em 2005, após passar por uma reforma e modernização, onde funcionou até outubro de 2013 como cinema, recebendo ainda peças de teatro, sendo utilizado como palco para palestras, formaturas e apresentações de dança e musicais e até na diplomação prefeitos e vereadores eleitos.
Após passar por três proprietários – João Alfredo Herbst que teria passado, pelo mesmo valor que adquiriu o cinema (R$ 450 mil), para a Agropecuária Jomares que, por sua vez, o entregou em pagamento de dívida, por R$ 1,5 milhão, ao Banco Fibra – o banco tenta vender em leilão o imóvel que é avaliado em R$ 1,5 milhão.
Um grupo, que se chamava Grupo em Prol do Emacite, composto por empresários e lideranças locais, chegou a ser formado com o a missão de impedir a venda do Cine Teatro. O grupo até tentou, através de vendas de quotas, arrecadar o valor pedido pelo banco e comprar o Cine Teatro Emacite, mas não obteve êxito.
Chegou a se especular que uma Igreja Evangélica poderia adquirir o estabelecimento. Também foram realizadas algumas reuniões com poder público municipal – Prefeitura e Câmara de Vereadores – mas nada andou e o Banco Fibra fechou o único espaço cultural existente em Mafra e desde então tenta sem sucesso vender o complexo em leilão. Uma nova tentativa de venda deverá acontecer nos próximos dias, com data a ser definida.
isso é mais uma das coisas que mafra tem de melhor….sem cultura, sem educação, sem rua, sem administração, sem lugar pra passar o fim de semana c/ a família e sem prefeito
mais estes empresarios e lideranças porque não compram,