Às 11h desta terça-feira o nível do rio Negro registrado foi de 13,03 metros acima do seu nível normal. Esta já é considerada a terceira maior enchente da história de Riomafra, porém os estragos e consequências são semelhantes com os da enchente de 1983.
Foi em julho de 1983 que Riomafra viveu a maior enchente registrada de sua história, com o rio Negro atingindo 14,57 metros acima de seu nível normal, o que causou a inundação de inúmeras ruas, atingindo alguns bairros em quase sua totalidade, destruindo casas e edificações, prejudicando a ligação entre Rio Negro e Mafra, pelo alagamento do acesso e consequente interdição das pontes Dr. Diniz Assis Henning (metálica) e Rodrigo Ajace (nova), além de bloquear trechos da BR 116 a menos de 2 quilômetros depois da ponte (ainda transitável) sobre a rodovia.
Situação muito parecida ocorreria em 1992, quando as águas chegaram a 14,42 metros, deixando cerca de oito mil desabrigados, que foram alojados em 24 diferentes abrigos, entre salões paroquiais, ginásios, clubes, barracões de empresas e até vagões de trens e, levaram a medidas de racionamento de alimentos, remédios, a sérios problemas de abastecimento de água potável e inúmeros prejuízos, contabilizados à época em cerca de cinco bilhões de cruzeiros.
Conheça mais a história das enchentes em Riomafra: http://www.guiariomafra.com.br/enchentes-com-a-furia-do-rio-negro
Ao longo das décadas o povo riomafrense tem sido forjado pelas enchentes e pelo frio, por isso tem forças para resistir a qualquer adversidade, principalmente porque é um povo solidário. Agora está sendo testado novamente e vai vencer. Força Riomafra! Nós curitibanos estamos com vocês.