O efeito de recalque das fundações pode ter sido agravado por algumas falhas na execução da alvenaria de fechamento do galpão e na execução dos pisos de concreto do pavimento térreo.
A engenheira civil Angela G. Bonin Pacheco, responsável pelo laudo técnico de vistoria das instalações do Cemma – Centro de Educação do Município de Mafra, publicado na edição da última quarta-feira, dia 7, procurou a reportagem da Gazeta por discordar da forma com que a secretária de Educação Marise Valério, se referiu ao laudo.
Segundo a engenheira o laudo técnico por ela elaborado, contratado pela APP do Cemma identificou a existência de inúmeras trincas, levando a profissional a concluir que o “comportamento das trincas existentes na edificação é característico de um processo de recalque diferenciado de fundação”. Em dado momento o laudo relata que “o efeito de recalque das fundações pode ter sido agravado por algumas falhas na execução da alvenaria de fechamento do galpão e na execução dos pisos de concreto do pavimento térreo (…) recomenda-se o monitoramento do processo de fissuração das alvenarias, a observação do comportamento dos elementos pré-moldados da estrutura, bem como a revisão do projeto de fundação da edificação por equipe técnica qualificada, uma vez que as trincas estão ativas, e o processo de recalque de fundações pode em situações extremas levar ao colapso da estrutura…”.
Para a engenheira Angela, a secretária de Educação Marise Valério equivocou-se em suas palavras, disponibilizando a sociedade informações que não constam no laudo técnico elaborado por ela. “Reforço que em nenhum momento meu trabalho utiliza-se dos termos ‘não corre risco de cair, não tem problemas, não afetou a estrutura’, e acredito ter sido bem compreendido pela APP do Cemma, que mais uma vez solicitou merecida atenção da Prefeitura deste município”.
A julgar pelas fotos anexadas, as fissuras existentes, entre elementos estruturais, decorrem da tentativa – tecnicamente analfabeta – de argamassar fugas (juntas)que deveriam ter permanecido abertas, pois trata-se de prédio erguido com partes pré-fabricadas e aparelhos de apoio (sobre consoles) aparentemente adequados. Quanto às paredes, as poucas imagens parecem indicar que foram erguidas sem “ferros-cabelo” (barras de aço, finas, aderidas em furos dos pilares) e/ou prematuramente encunhadas contra os vigamentos. Os usuários do edifício devem procurar consultoria técnica, realmente experiente, que os auxilie a distinguir entre falhas construtivas eventualmente relevantes e o paranóico pavor dos leigos.
Sylvio Nogueira
Arquiteto
Vejam o exemplo do o que ocorreu em sao paulo, onde o reboco caiu e matou um aluno. Caiu só o reboco, imaginem cair uma viga de concreto. Acho que tá na hora das autoridades constituídas acordarem antes que uma tragédia aconteça. Vamos tratar com mais seriedade o laudo da engenheira Angela. Se alguém discorda dela (engenheira), que prove o contrário e assuma as responsabilidades.
Vai cair a Escola! Nossa! Uma mentira na Escola é crítico, o pior é a interpretação da Secretária! Nossa! Tem rachaduras enormes! Tá crico a situação! Depois que tiraram a escada, sendo o acesso somente pela rampa a situação agravou-se! Será que tem ligação?
Pra ver como esses funcionarios da Prefeitura distorcem as coisas. Um dia essa viga cai e mata um aluno, e o pessoal incompetente dessa Prefeitura vai distorcer tudo. No mínimo vao esconder o cadaver. Vindo dessa Prefeitura. Deus me livre deles.