Livro “O Pacificador” é entregue às escolas mafrenses

Publicado por Gazeta de Riomafra - 19/09/2012 - 09h51

180 exemplares do livro “O Pacificador” de autoria de Plínio Moser e Paulo Roberto Peyerle que narra o processo de pacificação dos índios no Estado foram entregues na tarde da última quinta-feira, 13, para a Secretaria Municipal de Educação de Mafra, para serem distribuídos às 29 unidades escolares do ensino fundamental e educação básica, além da Biblioteca Municipal.  Os exemplares atingirão cerca de 5.500 alunos da educação infantil e ensino fundamental, que poderão conhecer detalhes dahistória regional e estadual.

Os livros foram entregues por Paulo Roberto Peyerl, coautor da obra, para a Secretária Milena Woehl Albino, ao diretor de ensino, Jefferson José Bauer e à coordenadora de Ensino Fundamental, AcioneideAmbrosi (foto).A Secretária Milena agradeceu a doação que considerou como de relevante importância para que os alunos e educadores mafrenses possam conhecer um pouco mais da história do seu Estado, da sua região e do seu município. “O Pacificador representará para a educação mafrenseum importante instrumento tanto para incentivar a prática da leitura, como apresentar parte da historia vivida por personagens – que podem ser seus antepassados”, declarou.

Paulo Peyerl disse que o livro “O Pacificador” propicia a facilidade de acesso à população de fatos que marcaram a história da região, possibilitando a todos conhecerem essa história.

O Pacificador

O livro “O Pacificador”é um documento histórico – jornalístico que conta e exemplifica a história do complexo processo de Pacificação dos índios Xokleng em Santa Catarina. A obra literária foi escrita a quatro mãos: por Plínio Moser (in Memorian) e pelo jornalista mafrense e ex-professor de História, Paulo Roberto Peyerl que também é colaborador do jornal Gazeta de Quitandinha e Campo do Tenente, jornais pertencentes do Grupo Gazeta de Riomafra.

O livro centra-se na biografia de Eduardo de Lima e Silva Hoerhan (O Pacificador),que foi pessoalmente escolhido em 1910, peloMarechal Cândido Rondon –criador do SPI– (Serviço de Proteção ao Índio), para atuar no processo de “pacificação”. Paralelamente e infelizmente Hoerhan acompanhou o quaseextermínio dos índios Xokleng nesse Estado. O próprio personagem principal, Eduardo (falecido em 1976), narrou a seu genro: Plínio Moser, a maior parte de sua autobiografia. Peyerl ainda complementou a história principal com uma curiosa pesquisa sobre os costumes e fatos dessa fascinante história.

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